Melhor resultado do Brasil na mountain bike em Olimpíada empolga mercado

Mais Lidas

Em todas as edições dos Jogos Olímpicos há uma grande expectativa sobre em qual modalidade o Brasil pode surpreender e conquistar medalhas. Mas alguns resultados podem ser comemorados como títulos, mesmo sem a medalha no peito. A 13ª colocação do ciclista Henrique Avancini na prova de mountain bike é um retrato desse momento, e gera nos brasileiros, praticantes do esporte e no mercado do ciclismo um sentimento de triunfo e orgulho.

Leia mais

O resultado do atleta no Japão, que chegou a liderar o início da prova e poderia até ter sonhado com pódio, não foi ocasional, e sim uma construção árdua e cheia de altos e baixos na última década.

Do fundo do pelotão ao primeiro lugar do ranking em 2020, Avancini conquistou não apenas pódios e medalhas nos principais campeonatos de ciclismo do mundo, mas também ajudou a alavancar o esporte no Brasil e fortalecer uma cena que só cresce e que ganhou  mais adeptos. E nessa jornada, ele revolucionou o esporte por aqui.

Crescimento da mountain bike

Em 2020, o Brasil registrou aumento de 50% nas vendas de bikes em comparação ao ano anterior, segundo a Aliança Bike. E quem puxou esse número foi a categoria de mountain bike (MTB). De acordo com a Semexe, principal marketplace de ciclismo no País, no primeiro semestre de 2021, houve aumento de 255% da venda de bikes de MTB em relação ao mesmo período do ano anterior.

Outro fator importante é que atualmente é possível acompanhar provas de mountain bike apenas com um smartphone e acesso à internet. Aliás, segundo a UCI, mais de 100 milhões de pessoas veem as provas da Copa do Mundo ao redor do planeta e podem acompanhar o brasileiro Henrique Avancini em competições de mountain bike.

Por ser um segmento bastante técnico, iniciativas que consigam entender e atender as necessidades de ciclistas, desde iniciantes até os profissionais, têm ganhado espaço no Brasil, como o Guia de Preço(GPS), a “Tabela Fipe” das bicicletas.







Últimas Notícias