Os atletas das Olimpíadas e Paraolímpicas de Tóquio poderão ser deportados do Japão caso quebrem as restrições contra a Covid-19 estabelecidas pela organização dos Jogos. Os esportistas deverão comer sozinhos, fazer testes diariamente e evitar falar em espaços fechados, como elevadores, anunciaram os organizadores nesta terça-feira (15).
Os 11 mil competidores nos Jogos, além das equipes de apoio e a mídia, foram informados que poderão enfrentar ameaça de multas, desqualificação, retirada de medalhas e até deportação por repetição ou “ofensas maliciosas”, de acordo com The Guardian.
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O organizadores também disseram que estão considerando exigir uma quarentena de seis dias para atletas e pessoas da imprensa vindos de países onde o crescimento da variante Delta é significativo.
“O governo japonês, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) estão atualmente em discussões sobre quais serão nossas contramedidas durante os Jogos”, disse um porta-voz dos Jogos de Tóquio ao veículo britânico.
“Nossa perspectiva é que temos que tornar os Jogos absolutamente seguros, porque eles virão ao Japão para competir, e queremos ter certeza de que o processo não terá muito impacto para o desempenho deles. Então, essas são as coisas que estamos olhando”, completou.
A versão três do manual do COI e do IPC para os Jogos também diz aos atletas que eles devem “evitar ficar um tempo desnecessariamente longo em um espaço e abster-se de falar em áreas restritas, como elevadores”. Em carros dedicados aos Jogos, os atletas devem usar máscaras e “evitar conversas” com o motorista.
Apesar das restrições, os organizadores confirmaram que qualquer atleta que testar positivo para a Covid-19 não será desqualificado das Olimpíadas e receberá sua medalha caso tenha conquistado uma.