Corredora banida das Olimpíadas por doping culpa burrito por esteroides

Por Redação

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A corredora norte-americana Shelby Houlihan culpou um burrito pelo resultado positivo em um teste de doping que levou ao seu banimento das Olimpíadas de Tóquio e de qualquer atividade esportiva nos próximos quatro anos.

A atleta disse que foi informada em janeiro que o  havia sido encontrado em seu teste. Shelby então disse em suas redes sociais que o resultado positivo pode ter ocorrido por ela ter comido burrito de porco na noite anterior do exame, o que ela diz poder levar a um falso positivo para a substância.

A corredora de 28 anos também frisou que nunca usou nenhuma substância proibida para melhorar a sua performance.

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No texto publicado, a atleta lembra que a própria Agência Mundial Antidoping diz que o consumo de carne de porco pode acusar a presença do esteroide encontrado em seu teste.

“Nos cinco dias seguintes à minha notificação fiz um relatório alimentar com tudo que consumi na semana do teste de 15 de dezembro”, disse. “Concluímos que a explicação mais provável foi um burrito que comprei e consumi aproximadamente 10 horas antes do teste em um food truck de comida mexicana próximo à minha casa em Beaverton, Oregon. Avisei à Agência Mundial Antidoping que acredito que essa foi a fonte.”

Shelby tem recordes nas corridas de 1500 e 5000 metros nos Estados Unidos. A corredora era considerada uma das favoritas para as medalhas das Olimpíadas de Tóquio e nunca havia sido pega por doping, o que causou frustração na atleta.

“Me sinto completamente devastada, perdida, quebrada, com raiva, confusa e traída pelo próprio esporte que amei e pelo qual me entreguei”, lamentou em sua postagem. “Quero ser bem clara: eu nunca tomei nenhuma substância voltada para o aprimoramento de desempenho ou qualquer coisa que inclua a substância que me acusaram de consumir.”

Paul Green, advogado de Shelby, disse à NBC que a corredora foi testada quase 100 vezes desde 2016, sem que jamais testasse positivo para qualquer substância proibida. A dupla quer recorrer à decisão do seu banimento de quatro anos das atividades esportivas na Suprema Corte da Suíça, país no qual o Tribunal Arbitral do Esporte está instalado.

“Sempre fiz da maneira certa. Eu abaixei minha cabeça e apenas trabalhei para ser melhor ano após ano. Eu mantive a paciência e confiei que o trabalho e a consistência apareceriam”, desabafou Shelby.







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