O fato de o azeite de oliva extravirgem de qualidade ter se tornado um produto “gourmet” no mau sentido do termo é, ao mesmo tempo, uma chateação e uma coisa boa para a saúde do coração: ele está entre as gorduras mais saudáveis que existem. Mas como diferenciar um azeite premium, com sabor e valor nutricional superior, e os fajutos, e usá-lo corretamente? Perguntamos a Greg Bernarducci, co-proprietário do bar self-service de azeites O Live Brooklyn, em Nova York (EUA).
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A coisa mais importante a se procurar em um azeite premium é a data de prensagem ou de colheita. Se estiver dentro do último ano, o produto provavelmente é bom. O prazo de validade não importa.
- Evite as grandes marcas. Os frascos ficam nas prateleiras por sabe-se lá quanto tempo.
- Não se preocupe de onde ele vem. Há bons azeites de todo lugar – Itália, Espanha, Portugal, Argentina.
- Azeite de oliva fica rançoso. Depois de 12 meses, jogue-o fora.
- A ideia de que não se deve cozinhar com ele a altas temperaturas é errada. Isso só vale para os azeites de baixa qualidade. Os de boa qualidade contêm poucos ácidos graxos livres e um ponto de fumaça alto. Pode-se cozinhá-los a até 215 oC.