O terceiro ouro olímpico para o Brasil chegou nesta madrugada, pelas mãos de Martina Grael e Kahena Kunze, que se tornaram bicampeãs olímpicas da classe 49erFX na vela. Durante toda a disputa da modalidade, realizada em diferentes etapas e que totalizatam 12 regatas (a última delas havia sido cancelada por falta de vento), as brasileiras mantiveram a regularidade.
Desta forma, chegaram à grande final na segunda colocação, terminado em 3º lugar na regata final, valendo medalha: resultado suficiente para que a dupla ficasse com o ouro.
+ Dupla de ouro! Na Vela, Martine e Kahena são bicampeãs olímpicas na 49er FX
+ Quanto vale uma medalha olímpica? Atletas podem embolsar mais de R$ 3 mi
+ Olimpíadas: conheça as cidades que já sediaram o evento
Com esse resultado, Martine Grael e Karina Kunze entraram para um seleto grupo de bicampeões olímpicos do país. Elas se igualam a Ademar Ferreira da Silva (bicampeão olímpico no salto triplo em Helsinque-1952 e Melbourne-1956), Torben Grael, pai de Martine, ( bicampeão na vela em Atlanta-1996 e Atenas- 2004) e Robert Scheidt (bicampeão com ouro para o Brasil na vela em Atlanta-1996 e Atenas- 2004) e Serginho (no vôlei em Atenas-2004 e Rio-2016).
Juntas há oito anos
Filhas de velejadores – Kahena é filha do campeão mundial juvenil Claudio Kunze, já Martine é filha de Torben Grael, dono de cinco medalhas olímpicas, e sobrinha de Lars, dono de duas – as atletas estão juntas desde 2013. Em oito anos de parceria, as brasileiras têm bons resultados também fora de Jogos Olímpicos: cinco medalhas em Campeonatos Mundiais (um ouro e quatro pratas) e uma prata e um ouro em Jogos Pan-Americanos.
Ver essa foto no Instagram
Emoção e frustração na canoagem de velocidade
Contrariando expectativas e sonhos, a dupla Isaquias Queiroz/Jacky Godmann ficou em quarto na prova do C2 1.000m na Canoagem Velocidade, e não conseguiu conquistar medalha em Tóquio. O excelente desempenho de Isaquias no Rio 2016, ao lado de Erlon de Souza, que rendeu ao Brasil uma prata inédita, era a chama da esperança para os brasileiros.
Entretanto, o sonho continua: considerado o principal canoísta brasileiro, Isaquias Queiroz ainda volta para disputar o C1 1.000m, com chances de medalha.