‘Tô na raiva, com vontade de ganhar’, desabafa Isaquias Queiroz

Mais Lidas

Depois de terminar na quarta colocação no C2 1.000m na canoagem velocidade e ficar fora do pódio, Isaquias Queiroz mostrou a que veio na Olimpíada de Tóquio-2020, venceu sua bateria com folga e se classificou direto à semifinal. O brasileiro cruzou a linha de chegada com o tempo de 3m59s894, o melhor de todas as eliminatórias e está focado em buscar o ouro. Além disso foi o único que ficou abaixo dos quatro minutos.

Leia mais

+ Grande nome da canoagem, Isaquias Queiroz quer fazer história no Japão

+ Guia das Olimpíadas: tudo sobre a canoagem de velocidade em Tóquio

Isaquias Queiroz volta à baía de Sea Forest para disputar às semifinais, na noite desta sexta-feira (06.08). As baterias serão disputadas às 21h44 e às 21h52. Serão oito competidores em cada semifinal e os quatro melhores avançam à final e vão lutar por medalhas.

“Eu fui bem com o Jacky no C2, o quarto lugar não é para todo mundo, é uma grande colocação, mas eu tô na raiva, com uma vontade de ganhar. Isso não quer dizer que eu vou ganhar, mas eu vou lutar pra isso”, disse Isaquias, que não está para brincadeira. “Falei para o treinador que ia fazer essa prova, sair bem, depois esperar todo mundo vir e no final mostrar quem sou eu: atual campeão mundial e o cara que vai brigar por essa medalha de ouro, ou prata, ou bronze”, afirmou o brasileiro.

Primeiro e único brasileiro a conquistar três medalhas em uma edição de Olimpíada, fato que ocorreu na Rio-2016, com duas pratas (C1 1.000m e C2 1.000m) e um bronze (C1, 200m), Isaquias chegou a Tóquio determinado a conquistar o tão desejado ouro.

“Eu to vivo na competição, o C2 já passou e vou brigar pelo C1 1.000m”, avisou Isaquias. “Agora é ir para cima ganhar na semifinal e na final também ir com tudo”, completou.

Jacky fora da semifinal

Parceiro de Isaquias no C2 1.000m, o brasileiro Jacky Godmann, que disputou sua primeira Olimpíada, parou nas quartas de final no C1 1.000m e não conseguiu se classificar às semifinais .

“Tenho muito o que melhorar no C1 individual. Mas o foco era mesmo no C2. Não consegui manter o ritmo”, disse Jacky, que foi substituto de Erlon de Souza, lesionado, e teve apenas quatro meses para se preparar para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Em sua eliminatória, Jacky ficou em quarto e teve que disputar as quartas de final. Para tentar avançar à semifinal, o jovem canoísta, de 22 anos, precisava ficar entre os dois primeiros em sua bateria. O brasileiro largou bem, passou em terceiro nos 250m, mas acabou perdendo o ritmo na metade da prova e ficou apenas na 6ª posição.







Últimas Notícias