Grande nome da canoagem, Isaquias Queiroz quer fazer história no Japão

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Depois de uma performance espetacular nos Jogos do Rio em 2016, Isaquias Queiroz vai para Tóquio com a expectativa de trazer pelo menos uma medalha de ouro para o Brasil na canoagem. Mas ele pretende mesmo é fazer mais história: o canoísta é o único brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em uma mesma edição de Olimpíadas e quer fazer ainda melhor no Japão.

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Infância difícil

O canoísta teve um infância complicada e sofreu dois graves acidentes quando criança. Com apenas três anos, Isaquias esbarrou em uma panela com água fervendo, que acabou caindo em seu corpo inteiro. Apesar dos prognósticos de médicos de que não iria conseguir sobreviver, o jovem se recuperou totalmente das queimaduras.

Com dez anos de idade, o curioso Isaquias decidiu escalar uma árvore em busca de uma cobra morta. No entanto, ele acabou perdendo o equilíbrio e caindo em cima de uma pedra. O trauma causou uma hemorragia interna em Isaquias, que faz com que o canoísta perdesse um rim.

Isaquias Queiroz não deixou os acidentes que sofreu o afetarem e, com apenas 17 anos, fez história ao conquistar o mundial júnior de canoagem para o Brasil. O brasileiro continuou em evolução, conquistando ouro nos mundiais de 2013, 2014 e 2015.

Consagração nos Jogos Olímpicos do Rio 2016

Após vitórias em três mundiais consecutivos, Isaquias chegou aos Jogos do Rio como um dos favoritos na canoagem C-1 1000m, C-2 1000m e C-1 200m. O brasileiro não desapontou e conquistou medalhas nas três categorias. Isaquias foi medalha de prata nas categorias C-1 e C-2 1000m e bronze na prova C-1 200m. Foram duas medalhas individuais e um na canoagem em dupla, ao lado do seu parceiro Erlon Silva.

Após os Jogos, Isaquias Queiroz continuou o seu ótimo desempenho na canoagem para o Brasil e somou mais três ouros nos mundiais de 2018 e 2019. Após uma pausa de mais de vinte meses por conta da pandemia de Covid-19, voltou a competir em maio deste ano.

O brasileiro fez bonito e conquistou a prata no C-1 1000m e o bronze no C2-1000m. É bom ressaltar que Erlon Silva, seu habitual parceiro, não pôde competir por conta de uma lesão e foi substituído por Jacky Godmann.

Erlon já está totalmente recuperado e é presença garantida em Tóquio. Diferentemente de 2016, Isaquias só participará de duas categorias: C-1 1000m e C2-1000m. Vivendo uma ótima fase e mais experiente, o baiano é um dos principais favoritos ao ouro nas duas provas, e a grande esperança de medalhas para o Brasil na modalidade.







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