A ginasta Rebecca Andrade fez história ao conquistar a primeira medalha de prata olímpica para o Brasil na ginástica artística feminina, no individual geral. A prova, que define a ginasta mais completa do mundo, soma as performances das ginastas em quatro aparelhos: salto, trave, barras assimétricas e solo.
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Rebecca Andrade terminou a disputa com 57,298 pontos e garantiu a prata para o Brasil, atrás apenas da norte americana Sunisa Lee, que somou 57,433 pontos e levou o ouro para os Estados Unidos. A russa Angelina Melnikova ficou com o bronze ao finalizar a disputa com 57,199 pontos.
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Além da prata já conquistada, Rebeca ainda vai disputar disputar mais duas finais em Tóquio: domingo no salto, e segunda-feira no solo. A expectativa é grande, já quem embalada pelo “Baile de favela”, Rebecca vem conquistando cada vez mais espaço na modalidade, além de encantar fãs e especialistas no esporte com performances sólidas.
Trajetória de superação
A ginasta brasileira sofreu lesões em 2017 e em 2019, e correu sério risco de não disputar as Olimpíadas em Tóquio. Correndo contra o tempo, acabou sendo favorecida pelo adiamento dos Jogos, já que teve mais tempo para treinar.
Apresentando a série com o ‘Baile de Favela’ em competições de 2019, acabou viralizando. Ainda assim, sofreu com uma séria lesão no joelho que a forçou a desistir do Mundial e acabou em uma cirurgia.
Sobre o tema, que já virou marca registrada absoluta, ela contou: “A música foi uma surpresa do coreografo Rhony (Ferreira). Estava saindo da Beyoncé de 2016 e achei muito diferente no começo”, disse em entrevista na época de sua classificação.
E ela estava certa: “Foi diferente, mas hoje adoro a música, acho que combina muito comigo. Fiquei muito feliz que as pessoas gostaram também. Isso é muito importante na ginástica”, afirmou a agora medalhista de prata para o Brasil.