Não sabe o que fazer no Dia dos Namorados? Veja 3 roteiros outdoor

Por Redação

o que fazer no dia dos namorados
Foto: shutterstock

Não sabe o que fazer para celebrar o Dia dos Namorados? Este ano, a data cai no domingo e pode ser uma ótima oportunidade para você surpreender sua(seu) companheira(o) com uma viagem recheada de atividades ao ar livre.

Leia mais

+ 8 hospedagens românticas para passar o Dia dos Namorados
+ 5 hotéis perfeitos para observar as estrelas pelo mundo
+ Dia dos Namorados: Inspire-se com aventuras de casais

Até porque com a pandemia, passamos a valorizar ainda mais o contato com a natureza e também os momentos de qualidade com pessoas que amamos.

Para ajudar você nessa missão, separamos 3 atividades outdoor que são pura diversão para o final de semana do dia dos namorados.

O que fazer no fim de semana do Dia dos Namorados?

Trekking Alsene-Maromba (RJ e MG)

Foto: shutterstock

Tida como um dos melhores locais para trekking no Brasil, a Serra da Mantiqueira é formada por várias cadeias de montanhas. Uma delas é a Serra Negra, que interliga o Planalto das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, à cidade de Maromba, em Minas Gerais.

Essa travessia é conhecida como Alsene–Maromba e oferece todos os atrativos de um bom trekking: visuais que recompensam a “suadeira”, uma boa dose de endorfina – resultado de boas subidas – e aquele gostinho tão especial de dormir nas alturas. A grande diferença em relação às outras cadeias de montanhas vizinhas é que a Serra Negra abastece o trekkeiro com muita água pelo caminho.

Outra coisa bacana é que a travessia é pouco usada por turistas, o que torna a aventura ainda mais romântica. Pelo caminho você tem chance de encontrar os nativos da região carregando sua produção local de mel e queijo para vender nas cidades, mas raramente um grupo grande.

1º dia: Saindo do Alsene (parte alta do Parque do Itatiaia), retorne aproximadamente 350 metros na estrada e entre numa trilha à direita que desce no sentido norte. Siga sempre pela trilha principal, bem marcada e cheia de erosões. Aproveite a montanha, já que as chances de se perder são bem pequenas. Ao final da trilha, há uma ponte caída. Cruze o rio e continue. Até aqui, você deve ter gasto por volta de três horas e meia de caminhada no passo de “cruzeiro” (sem forçar muito). O rio convida para um lanche e um ótimo banho. Continue na trilha principal que o levou ao rio, até passar por uma pequena fazenda. A partir desse ponto, comece a prestar atenção ao local de início da subida. A referência é uma porteira de arame que fica logo após o cruzamento de um córrego – você irá passar por algumas porteiras desse tipo ao longo da trilha, lembre-se sempre de fechá-las. Aproximadamente cinco metros depois da primeira porteira está o início da trilha. Abasteça-se no córrego que acabou de cruzar, já que a subida é dura e não há água. Ao final da subida, existe uma clareira para montar acampamento. Do Alsene até ali, são sete horas de caminhada, em média. Para encontrar água, siga a trilha que te levará para a esquerda em uma pequena descida e logo verá o córrego. Para chegar até aqui no primeiro dia, é importante começar a travessia bem cedo, podendo assim montar seu acampamento e encontrar água ainda à luz do dia.

2º dia: Saindo do acampamento, continue na trilha que o levou até o córrego (à esquerda). Siga por ela e haverá uma bifurcação. As duas trilhas te levam à parte de cima da serra, seu objetivo do dia. Porém, é recomendável que se use a da esquerda. Preste atenção ao cruzar um córrego, pois depois a trilha segue por uma crista bem definida até o topo sem outros pontos para matar a sede. Ao chegar ao cume, você estará numa montanha à esquerda da Serra Negra. Se você estiver com altímetro, ele deverá marcar 2.195 metros. E se São Pedro estiver do seu lado e o dia estiver claro, você verá uma bela vista deste local que é conhecido como o Morro Pelado. Depois de apreciar a Serra Negra, desça no sentido leste em direção a ponto de acampamento dessa noite. Você encontrará água na mata que está na base do morro.

3º dia: Aproveite para relaxar no acampamento um pouco mais pela manhã, já que agora é só descida até Maromba. Antes de iniciar o dia de caminhada, abasteça o cantil no córrego da base da mata. Em aproximadamente quatro horas você já estará próximo à cidade. Quando começar a perceber a civilização novamente, pode optar entre seguir pela direita e dar no centro da cidade ou pegar à esquerda, ao lado de algumas casas, e entrar na estrada à direita para tomar um banho na cachoeira de Santa Clara.

Cicloturismo no Circuito Lagamar (SP)

Foto: shutterstock

Bem próximo a São Paulo, o roteiro inclui praia e o interior rural do Vale do Ribeira. O caminho não é muito difícil, com poucas subidas e alguns trechos com pedras soltas, sinalizado, ideal para iniciantes no pedal. É uma das viagens mais tradicionais, com cerca de 180 km e vale a pena ser percorrida em três dias.

1º dia: O trajeto sai de Ilha Comprida, cruzando a ponte até a cidade histórica de Iguape, com suas ruas de paralelepípedos e casarões antigos. A partir dali, um trecho de cerca de 50 km por fazendas da região, que cultivam de bananas a búfalos, leva até a pequena Pariquera-Açu.

2º dia: A viagem de 60 km vai até Cananeia, passando por Jacupiranga e cruzando de balsa até a parte continental da cidade, em Porto Cubatão.

Em Cananeia vale aproveitar a vista dos barquinhos no canal ou passar o dia na praia, tomando mais uma balsa.

3º dia: O último dia é quase todo pela praia até Ilha Comprida. Fique de olho na maré, em especial em dias de tempo ruim. Até a localidade de Pedrinhas, cerca de 16 km, o percurso é todo pela praia. A partir de lá, se a areia estiver muito fofa, vale pegar a estrada de cascalho que margeia as praias.

Alternativa: Uma variação dessa rota que pode ser uma boa opção romântica de dia dos namorados é tomar um barco de Cananeia até a Ilha do Cardoso e pedalar pelas trilhas na mata e longos trechos de praia deserta, tomando ainda outro barco até a ilha de Superagui, no Paraná.

Curso de escalada em São Bento do Sapucaí (SP)

Foto: shutterstock

São Bento do Sapucaí conta com algumas das mais importantes vias de escalada esportiva do Brasil estão no Complexo do Baú, que fica na cidade.

O destino é perfeito tanto para quem já escalou algumas vezes em paredes indoor e não tem (muito) medo de altura tanto para aqueles que desejam começar a escalar em rocha e entender a logística e o funcionamento dos equipamentos.

Nas três grandes montanhas de pedra do Complexo do Baú (Bauzinho, Pedra do Baú e Ana Chata), há inúmeras vias de diversos graus de dificuldade e paredões de até 400 metros de altura.

Se o casal ainda não tem experiência nesse universo da escalada mas quer começar, a sugestão aqui é o curso básico de um final de semana que o experiente escalador Eliseu Frechou dá na Escola de Escalada Montanhismus. Lá, vocês vão aprender as técnicas da escalada livre e rapel, os principais nós, a logística e os sistemas de proteção e segurança. Uma boa opção de hospedagem é a Pousada Quilombo.

No primeiro dia, celebre o dia dos namorados com a tentadora carta de vinhos do restaurante Trincheira, localizado na própria pousada. No dia seguinte, encare alguma parede da Ana Chata, onde estão as vias com menor grau de dificuldade.

Explore a região com a ajuda do Manual de Escaladas da Pedra do Baú e do Sul de Minas, escrito por Eliseu (você pode comprá-lo na Montanhismus ou pelo site mountainvoice.com.br), que tem mais de 250 rotas detalhadas. Aproveite melhor o tempo e não se meta em roubadas nas primeiras escaladas contratando um guia de montanha para conhecer os melhores acessos e os rapéis das rotas.

 

 







Acompanhe o Rocky Mountain Games Pedra Grande 2024 ao vivo