Kelvin brigou com CBSK por veto à esposa nas Olimpíadas; caso é similar ao de Medina e Yasmin

Por Redação

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Kelvin Hoefler brigou com a Confederação Brasileira de Skate (CBSK) pelo veto à presença de sua esposa nas Olimpíadas de Tóquio, assim como o caso de Gabriel Medina com sua esposa Yasmin Brunet, que teve presença negada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Há cerca de um mês, o skatista que ganhou a prata no street skate olímpico ontem teve seu pedido de credenciamento da fotógrafa Ana Paula Negrão negado. As informações são da Folha de São Paulo.

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Assim como Gabriel Medina falou de Yasmin, Kelvin argumentou que sua esposa tem função técnica e é essencial para a sua performance em competições.

O agora medalhista olímpico fez diversos pedidos à confederação e todos foram negados. Kelvin então cortou relações com dirigentes e bloqueou a conta da CBSK nas redes sociais.

A medida foi citada por Letícia Bufoni, que justificou a falta de torcida pelo skatista por ele ser afastado da equipe. “O Kelvin infelizmente não gosta de estar com a gente. Um exemplo grande é que a CBSK não pode nem marcar ele, porque ele bloqueou a CBSK”, disse Bufoni em seus stories.

Logo depois da prova que trouxe a medalha de Kelvin, a Confederação tentou, mas não conseguiu marcar a conta do skatista na publicação de comemoração. Horas mais tarde, ele desbloqueou o perfil da CBSK.

Em seus vários pedidos de credenciamento da esposa nas Olimpíadas, Kelvin inclusive solicitou que o governo japonês fosse acionado, mas isso não era possível.

“Minha esposa é minha técnica. A gente sente falta de um técnico, e eu senti falta. Isso é fato. Mas ganhei medalha, estou no lucro. Já apagou. A gente [skatistas] nunca esteve aqui [nas Olimpíadas], então esse momento é único e só quero curtir”, disse Kelvin à Folha.

As credenciais para as Olimpíadas de Tóquio foram reduzidas devido à pandemia da Covid-19, por isso o veto da esposa de Kelvin foi definitivo. Nenhum atleta do skate foi acompanhado por treinador ou equipe particular, com exceção de Rayssa Leal, que tem 13 anos e está acompanhada pela mãe.

“Divergência a gente tem, todo mundo tem, mas está tranquilo, eu faço o meu corre e estou torcendo para todo mundo, CBSk, Leticia [Bufoni] também. Independentemente de qualquer coisa, é o Brasil”, completou Kelvin.







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