Um forte terremoto de magnitude 6,5 graus na escala Ritcher atingiu o estado do Acre, na noite da última terça-feira (7), às 21h55. O tremor foi o maior do Brasil desde 1955, e o segundo maior da história do país.
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Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o fenômeno aconteceu a 111 quilômetros a sudoeste da cidade de Taruacá, no Acre e a uma profundidade de 621,9 quilômetros (chamado hipocentro). Por isso, não há danos em solo e sequer foi sentido pela população dos arredores.
Um segundo terremoto, chamado “réplica” do principal, com magnitude moderada de 4,8 e profundidade de 603 quilômetros, aconteceu pouco depois, às 22h53. De acordo com o USGS, o epicentro desse tremor aconteceu a 108 quilômetros a sudoeste de Tarauacá.
De acordo com MetSul, terremotos perto da superfície com profundidades entre 10 e 20 quilômetros têm risco maior de produzir danos. Sismos muito profundos como estes no Acre costumam ter efeitos menores na superfície.
Área propensa
O território mais forte registrado no Brasil aconteceu em 1955, na Serra do Tombador, no estado do centro-oeste, Mato Grosso. O abalo alcançou 6,6 graus na escala Ritcher e, por sorte, também ocorreu em área pouco habitada e não houve fatalidades.
Ambos os maiores tremores se passaram em regiões de instabilidades sísmica, devido à localização da Placa tectônica Sul-americana, que interage com a Placa de Nazca no continente.
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Tremores acontecem frequentemente em países como Peru, Bolívia e Chile e, em alguns casos, refletem no Brasil. As magnitudes entre 6 e 7 graus Richter são consideradas fortes e podem derrubar prédios, além de destruição em um raio de até 100 quilômetros — caso ocorram próximos à superfície e em áreas habitadas.