O Comitê Olímpico Internacional (COI) repetiu esta semana as exigências de que os atletas devem observar as diretrizes de distanciamento social para evitar um surto da Covid-19 nos Jogos. A última cartilha dos Jogos diz que os participantes devem “evitar formas desnecessárias de contato físico” na vila olímpica, apesar das 160 mil camisinhas distribuídas para as Olimpíadas.
O COI prometeu repetidamente realizar um evento “seguro e protegido” durante a pandemia do novo coronavírus. Os atletas que quebrarem as regras de distanciamento social podem sofrer uma série de penalidades, incluindo multas, desqualificação ou até deportação.
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Preservativos são tradicionalmente distribuídos gratuitamente nos Jogos desde Seul 1988 para incentivar o sexo seguro durante o evento esportivo. Nas Olimpíadas de Tóquio, no entanto, os 15.000 atletas olímpicos e paraolímpicos não deverão usar as camisinhas distribuídas caso sigam a medida de distanciamento social do COI.
A mensagem confusa deixou participantes perplexos, incluindo o montanhista japonês Ken Noguchi, de acordo com o Guardian. O esportista disse que distribuir preservativos enquanto implora os participantes para mantê-los sob sigilo é “algo que simplesmente não consigo compreender”.
“A distribuição de preservativos não é para uso na vila olímpica, mas para que os atletas os levem de volta aos seus países de origem para aumentar a conscientização sobre as questões do HIV e AIDS”, disse a organização das Olimpíadas de Tóquio à agência de notícias Reuters quando anunciou a medida em junho.
Quatro fabricantes japoneses estavam apostando nos Jogos para comercializar seus preservativos ultrafinos feitos de poliuretano que supostamente aumentam o prazer do sexo seguro, ainda segundo o veículo britânico.
Mas, de acordo com a agência France-Presse, os requisitos dos Jogos vão exigir que eles só distribuam versões mais grossas, baseadas em látex, que alguns descreveram oferecer uma experiência inferior.