Com as mudanças e novidades no programa olímpico, como a inclusão do skate e do surf entre as modalidades, o Brasil aumenta as chances de pódios em Tóquio, e pode até mesmo igualar ou aumentar o número de medalhas conquistadas no Rio em 2016 – nosso recorde nacional.
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Alguns atltetas, em excelente fase e expoentes em suas categorias e atividades, entretanto, têm mais chance de chegar lá. Confira alguns destaques:
Ana Marcela Cunha
Aos 29 anos, a nadadora baiana vai fundo na que pode ser sua última tentativa de conquistar uma primeira medalha olímpica na maratona aquática. Com 11 pódios em circuitos mundiais, ela soma 5 ouros, 2 pratas e 4 bronzes.
Essa será a terceira participação olímpica de Ana Marcela, que esteve em Pequim-2008, quando terminou em quinto lugar, e em casa, no Rio-2016, quando terminou em décimo (por um erro de estratégia). Ainda assim, ela é um dos grandes nomes do esporte, lidera o ranking mundial da Fina (Federação Internacional de Natação) na modalidade e vem se preparando muito para disputar os Jogos Olímpicos no Japão.
Gabriel Medina
Atual campeão mundial e líder do ranking, Medina domina a cena do surf muito antes de o esporte se tornar modalidade olímpica. Primeiro brasileiro campeão mundial, em 2014, conquistou o bicampeonato em 2018 e, neste ano, lidera com folga a WSL (Liga Mundial de Surfe, na sigla em inglês). O domínio brasileiro na modalidade, conhecido como Brazilain Storm, inclusive, é indiscutível – o que aumenta nossas chances de medalha.
Apesar do currículo cheio de conquistas, Medina vive um ano conturbado, permeado por problemas pessoais, polêmicas familiares, e uma recente tensão com o COB (Comitê Olímpco Brasileiro) por conta da falta de autorização para que sua esposa, Yasmin Brunet, viajasse a Tóquio como parte de seu estafe ténico.
Ítalo Ferreira
Na vice-liderança do ranking mundial, atrás justamente de Medina, o surfista potiguar entrou para o radar da modalidade em 2015, quando chegou à elite do esporte e foi considerado o melhor estreante do circuito, aos 21 anos. Em 2019 desbancou Gabriel Medina e conquistou o título mundial da WSL em Pipeline, no Havaí.
Com uma história pessoal de superação, Ítalo deve levar a Tóquio muita garra e um trunfo: as condições da praia de Tsurigasaki, com ondas baixas, são bem parecidas com às quais ele se acostumou a surfar durante a infância, no Rio Grande do Norte.
Pâmela Rosa
Líder do ranking mundal de skate street, a paulista de São José dos Campos, de 21 anos, é a maior promessa brasileira na modalidade, ao lado de Rayssa Leal. Em 2019, a dupla ficou com ouro (Pâmela) e prata (Rayssa) no Mundial disputado em São Paulo, antes de a pandemia paralisar as competições de skate por vários meses.
Rayssa Leal
A maranhense começou cedo: venceu o primeiro Campeonato Brasileiro de skate street contra meninas de até 10 anos aos 7 anos de idade. Hoje, aos 13, será a atleta mais jovem da delegação brasileira a competir em uma Olimpíada.
Prata no Mundial de São Paulo-2019 e bronze no Mundial de Roma-2021, a menina prodígio já foi indicada ao prêmio Laureus, o mais importante do esporte mundial, e é uma das apostas do Brasil nas chances de medalhas em Tóquio.