Os atletas brasileiros que não puderam participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, realizada nesta sexta-feira, não deixaram de festejar: participaram de um animado desfile na Vila Olímpica.
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Mais cedo, o Time Brasil fez um desfile simbólico na Vila Olímpica.
Equipe unida e respirando #JogosOlimpicos pic.twitter.com/UxQQKmJf5g
— Time Brasil (@timebrasil) July 23, 2021
Com a limitação de participantes imposta pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e em acordo com as normas estabelecidas pelo Comitê Organizador e pelo governo japonês, apenas dois atletas brasileiros estiveram presentes na cerimonia: os porta-bandeiras Bruninho (voleibol) e Ketleyn Quadros (judô).
Além deles, estiveram no palco de abertura dos Jogos o chefe de missão Marco La Porta e um oficial administrativo.
“O Time Brasil participará da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 representado pelo número mínimo exigido de atletas e oficiais. Os porta-bandeiras Bruno Rezende (voleibol) e Ketleyn Quadros (judô) serão acompanhados pelo Chefe de Missão Marco La Porta e por mais um oficial administrativo”, explicou a Missão Tóquio-2020 em nota oficial.
Enquanto isso, na Vila Olímpica, oficialmente chamada de Harumi Greenway, outros atletas brasileiros celebraram a abertura das Olimpíadas com um desfile, exibindo as cores do uniforme oficial do Time Brasil.
A cerimônia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos, também conhecida como ‘Desfile das Nações’ é marcada por reunir milhares de atletas, que representam mais de 200 países, no mesmo palco.
Além dos competidores, centenas de voluntários, funcionários locais e membros do Comitê Organizador fazem tradicionalmente parte do evento – tornando a aglomeração inevitável.
Com o objetivo de minimizar riscos a saúde tanto dos atletas participantes dessa edição das Olimpíadas, quanto das demais pessoas envolvidas na organização do maior evento esportivo do mundo, diversas restrições foram adotadas.
Visivelmente esvaziada e reduzida, a cerimônia de abertura foi realizada com número mínimo de atletas por delegação de cada país participante, sem os grandes shows musicais e de fogos de artifício, como de costume.
Garantir a segurança e apostar em um evento minimalista, o primeiro de grande porte pós pandemia, é o principal objetivo dos japoneses – que ainda vêm os casos de Covid aumentarem no país e até mesmo dentro da competição.