Depois de conquistar uma medalha de bronze no Judô, na categoria até 78kg, nas Olimpíadas de Tóquio e se tornar a brasileira pioneira a acumular três premiações olímpicas em disputas individuais, Mayra Aguiar ainda tem a chance de ultrapassar outra marca nestes Jogos.
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A judoca gaúcha pode estrear na competição por equipes do judô. Se a comissão técnica convocá-la e o grupo garantir uma medalha, ela vai superar a ex-jogadora de vôlei Fofão e se consagrará a maior medalhista olímpica do Brasil.
“Eu luto bem na categoria pesado, mas é difícil, precisa estar com corpo bom, firme. A competição não acabou, tenho que continuar no foco, voltar para a Vila [Olímpica], tomar banho, descansar, recuperar o corpo, tratar o que tiver que tratar, porque vou estar, sim, com a equipe dando apoio, dando o melhor de mim e no que puder estar ajudando, vou estar ajudando”, comentou ela em entrevista coletiva após receber medalha de bronze.
A competição por equipes iniciará no dia 31 e funcionará da seguinte forma: os times serão feitos por três mulheres e três homens, dos pesos leve (157 kg e -73 kg), médio (-70 kg e -90kg) e pesado (+78 kg e +100 kg), e que naturalmente se classificaram para a disputa individual.
Nesta quinta-feira (29), na arena Nippon Budokan, Mayra Aguiar venceu a sul-coreana Hyunji Yoo com um ippon após imobilização, na categoria de 78kg, e foi ao pódio de Tóquio-2020.
A atleta também conseguiu a medalha de bronze na edição dos Jogos em Londres-2012 e Rio-2016. Agora, Mayra faz história novamente com sua terceira premiação nos Jogos Olímpicos e ainda tem a chance de ir ao pódio novamente com a quarta premiação.