Uma das principais e mais tradicionais provas olímpicas, a maratona é tradicionalmente disputada no último dia dos Jogos Olímpicos, e as medalhas são entregues na Cerimônia de Encerramento.
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Apesar de ser disputada desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos, em Atenas-1896, a distância da maratona masculina variou, começando com aproximadamente 40.000m, subiu para 40.260 em Paris-1900, voltou para 40.000m em St. Louis-1904, 42.195m em Londres-1908, 40.200m em Estocolmo-1912, 40.750m na Antuérpia-1920 até ser oficializada a partir de Paris-1924 nos 42.195m, que é a distância oficial até hoje.
Disputada sempre em vias públicas, a longa prova de corrida de resistência conta geralmente com espectadores alinhando-se ao longo do percurso para animar os atletas – o que não vai acontecer neste ano por conta dos protocolos sanitários adotados em resposta à pandemia de Covid-19.
Além de lidar com a distância, os atletas em provas de maratona precisam também lidar com a superfície da estrada, a inclinação, as estações de água e o clima, entre outros fatores, como o psicológico. Os competidores e seus treinadores devem verificar quais variáveis podem terminar a vitória, desenvolvimento estratégias rápidas e, muitas vezes, variáveis.
Apenas dois atletas venceram maratonas consecutivas em toda a história dos Jogos Olímpicos: Abebe Bikila da Etiópia, que conquistou o ouro em Roma 1960 e Tóquio 1964, e Waldemar Cierpinski (Alemanha Oriental), que terminou em primeiro em Montreal 1976 e Moscou 1980. Nenhuma mulher ganhou ainda medalhas de ouro consecutivas na maratona.
Todas as maratonas olímpicas desde Atenas 2004 foram realizadas em agosto, e Tóquio 2020 não será exceção. A experiência de corrida no calor é um fator no domínio recente de atletas africanos de países como Quênia e Etiópia.
O Brasil terá três representantes na maratona: Paulo Roberto Paula é o ‘veterano’ da turma e vai para a terceira participação. Já Daniel Chaves da Silva e a jovem e grata surpresa Daniel Nascimento vão estrear. Não há grande expectativa por medalhas, já que muitas estrelas do atletismo mundial, com mais experiência e melhores índices, estão na disputa. Ainda assim, os brasileiros prometem fazer uma boa participação.
No feminino não haverá representantes brasileiras, portanto, a disputa deve ser acirrada entre a queniana Vivian Cheruiyot, campeã nos 5.000 m e prata nos 10.000 m no Rio 2016 e prata na prova mais curta e bronze na mais longa, e a compatriota Brigid Kosgei – segunda colocada em Londres e campeã em Chicago.
A Etiópia, outra nação favorita na maratona feminina, ainda não definiu a sua equipe, mas com certeza terá nomes para brigar por medalha como Worknesh Degefa, Ashete Bekere e Roza Dereje.
Confira os horários da maratona olímpica:
07 de agosto de 2021 – Maratona Feminina – 19h
08 de agosto de 2021 – Maratona Masculina – 19h
Daniel Chaves
Daniel Nascimento
Paulo Roberto de Paula