Na briga por uma medalha de ouro na canoagem Slalom, o brasileiro Pepê Gonçalves já treinou no Kasai Canoe Slalom Centre e falou sobre as características da corredeira artificial construída para as Olimpíadas de Tóquio 2020.
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“O canal aqui foi projetado com a base do Rio-2016, mas eles tentaram fazer algo diferente e todo mundo reclamou após o pré-olímpico de 2019. Então, eles mexeram novamente e ficou bem melhor”, explica o canoísta em depoimento ao site Olimpíada Todo Dia.
Natural de Piraju, interior paulista, o canoísta tem no quintal de casa as corredeiras dos últimos 8 km do trecho natural do Rio Paranapanema. “O canal de Tóquio é uma mistura do canal artificial do Complexo de Deodoro (Rio 2016) com a corredeira de água natural de Piraju, que é bem mexida por ter um canal com muito volume de água. Para mim está perfeito”, comenta.
Sob um forte calor de 34ºC, Pepê treinou forte na última quarta-feira (21) e disse estar se sentindo à vontade no país nipônico. “Cheguei aqui e nem senti fuso-horário, cheguei treinando, remando com tudo. Estou me sentindo em casa!”, afirma.
E o canoísta ainda tomou um susto antes de conseguir embarcar ao Japão. Um erro em um dos testes de Covid-19 adiou a viagem do paulista para Tóquio. Todos os atletas precisam fazer três testes antes de embarcar, mas o segundo que ele fez, quatro dias antes da viagem, acabou dando positivo. “Nem um monge budista ficaria tranquilo com uma situação dessa”.
Indo para sua segunda edição de Jogos Olímpicos e após o sexto lugar na Rio-2016, a expectativa é grande. “Não tem conversa, é medalha. Não vim aqui para brincar.”
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