Elas conquistam títulos, quebram recordes e desafiam todos os limites

Por Redação

Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, queremos honrar algumas mulheres que avançaram e desafiaram o mundo outdoor por meio de sua liderança, inovação e proezas esportivas. A lista que se segue está longe de ser abrangente, e é, obviamente, subjetiva, mas é com certeza um gás de inspiração para todos nós, mulheres e homens.

Lynn Hill

 

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Uma publicação compartilhada por Basti (@basti8k) em 9 de Dez, 2018 às 12:23 PST

Lynn Hill é uma uma figura simbólica para escaladores do mundo todo e ídolo máximo para as meninas que, aos poucos, entraram no esporte. Em 1993, ela se tornou a primeira pessoa – entre homens e mulheres – a escalar em livre (sem o auxílio de cordas ou equipamentos em nenhum momento, exceto para proteção em caso de queda) o paredão The Nose, no El Capitan, no Parque Nacional do Yosemite, na Califórnia. No ano seguinte, concluiu a via novamente, em menos de um dia – fato até hoje repetido apenas por Tommy Caldwell.

Maya Gabeira

 

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Uma publicação compartilhada por Maya Gabeira (@maya) em 8 de Mar, 2019 às 10:19 PST

Em 2013, Maya Gabeira quase perdeu a vida em Nazaré, Portugal. A surfista de ondas grande foi engolida por uma espuma gigante e ficou presa na rebentação, tomando algumas ondas na cabeça. O acidente foi encarado de frente por Maya, que passou a residir em Portugal metade do ano – toda a temporada de ondas grandes – e vinha se dedicando com afinco às ondulações em Nazaré. Cinco anos depois do incidente, Maya surfou uma onda de 20,72 metros desde a crista até ao topo. Sua conquista estabeleceu um novo recorde mundial.

Lhakpa Sherpa

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Em 16 de maio de 2018, Lhakpa Sherpa alcançou o cume do Monte Everest pela nona vez, quebrando o recorde – seu próprio recorde – para os picos mais altos do mundo por uma mulher. Lhakpa Sherpa é uma mãe solteira que trabalha lavando pratos em um Whole Foods em Connecticut. A próxima mulher perto de quebrar o recorde é a americana Melissa Arnot Reid, que escalou o Everest seis vezes e é uma atleta profissional.

Rebecca Rusch

 

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Uma publicação compartilhada por Rebecca Rusch (@rebeccarusch) em 19 de Dez, 2018 às 9:57 PST

Seria fácil rotular Rebecca Rusch simplesmente como “mountain biker”. Ela é sete vezes campeã mundial, é campeã mundial de MTB 24 horas e dona de diversos recordes no ciclismo de longa distâncias. Rebecca é conhecida como Queen of Pain (ou Rainha da Dor). E se não bastante o mountain bike, ela também já venceu campeonatos em esqui cross-country, trail run, rafting e corridas de aventura. Aos 48 anos, Rebecca continua com tudo. Até hoje ela vende vence homens com metade da sua idade. “Todos esses caras vão sair apressados [em corridas de endurance no ciclismo], e horas depois eu os alcanço”, ela disse a Outside USA. “Eles sempre perguntam: ‘Por que você começa tão devagar?’ E eu respondo: ‘Por que você termina tão devagar?’ “.

Jaqueline Mourão

 

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Uma publicação compartilhada por Jaqueline Mourão (@jaquelinemourao) em 26 de Fev, 2019 às 1:52 PST

Aos 42 anos de idade, Jaqueline conquistou o Campeonato Brasileiro de Mountain Bike 2018 (organizado pela CBC) na categoria elite, em São Paulo. A atleta competiu contra atletas da nova geração e mostrou que esse esporte está no sangue. Assim como Rebecca Rusch, Jaqueline mostra talento em outros esportes, e se dedicou na última década aos esportes de neve, como o esqui cross-country e o biathlon. Em 2012, ela se tornou a primeira brasileira na história a disputar um mundial de biathlon.

Os feitos da Jaque são longos: tornou-se a primeira e única brasileira a disputar uma prova de Mountain Bike Olímpica (Atenas 2004), a primeira e única brasileira a disputar os Jogos Olímpicos de Verão e Inverno (Torino 2006), e a única atleta brasileira a disputar duas versões distintas dos Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno (Pequim 2008 e Vancouver 2010). E ela não para, quer sempre mais!

Letícia Bufoni

 

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Uma publicação compartilhada por Leticia Bufoni (@leticiabufoni) em 13 de Jan, 2019 às 1:35 PST

Letícia Bufoni é maior nome da história do skate mundial feminino. A jovem, hoje com 25 anos, foi para Los Angeles aos 14 anos viver seu sonho e conquistar o mundo com o skate. Ela acumula atualmente sete medalhas do X Games, a maior competição de esportes radicais do mundo. Letícia é uma grande aposta de ouro do Brasil para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A importância de Letícia no skate vai além dos campeonatos. Ela se tornou uma imagem e influência no skate feminino. Letícia também quebrou estereótipos de que meninas que andam de skate devem usar roupas largas e masculinas para se inserirem neste universo. O skate vai além do estilo de roupa e é livre.







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