Ultramaratona na Serra da Mantiqueira: desafio de 235 km em montanhas

Por Cesar Neves

Ultramaratona na Serra da Mantiqueira | Go Outside
Prova aconteceu neste fim de semana em MG - Foto: Cesar Neves

Realizada em uma das regiões mais incríveis do Brasil, a ultramaratona UAI Reverse – Internacional do Anjos cruzou oito cidades mineiras pela Serra da Mantiqueira, no último final de semana. Com seis categorias com diferentes distâncias, a UAI Reverse teve como maior desafio os seus 235 km partindo de Passa Quatro, passando por São Lourenço, Caxambu, Baependi, Aiuruoca, Alagoa, Itamonte e retornando para Passa Quatro.

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Nascida em 2011 como um projeto piloto que começou com 15 atletas convidados, a UAI foi ganhando forma ano após ano e em 2019, contou com cerca de 900 atletas. Com a pandemia, as edições tiveram que ser adiadas e agora, com a retomada gradual dos eventos, foi possível a realização da tão esperada 10ª edição entre os dias 13, 14 e 15 de novembro.

Quem conhece a Serra da Mantiqueira sabe das dificuldades enfrentadas pelos atletas durante a ultramaratona. Além do seu relevo, extremamente acentuado com subidas e descidas intermináveis, outro fator que gerou desgaste foi a intensidade dos raios solares durante o dia e a queda brusca da temperatura à noite.

Ultramaratona na Serra da Mantiqueira | Go Outside
Foto: Cesar Neves
Ultramaratona na Serra da Mantiqueira | Go Outside
Foto: Cesar Neves
Ultramaratona na Serra da Mantiqueira | Go Outside
Foto: Cesar Neves

Depois de 33 horas e 50 minutos de prova, o atleta e policial militar da ROTA em São Paulo, Gecier Gomes Melo, conquistou o primeiro lugar da categoria mais desafiadora da competição: os 235 km. Gecier comentou que a disciplina vivenciada no quartel contribuiu muito para a eficiência de seus treinos. Mesmo em dias de folga, o policial acorda bem cedo e para correr.

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A motivação, segundo ele, vem da relação de amor e cuidado com o filho Caio, que após um grave acidente, ficou acamado. “Acima de tudo, essa é uma vitória em homenagem a meu filho. Tudo sempre se resume ao agradecimento por estarmos vivos e com tantas pessoas torcendo por nós. Minha força vem dele, da minha família e dos meus colegas de quartel, que sempre me apoiam”, completou Gecier.







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