Mais nova companhia low cost brasileira, a ITA, da Itapemirim, começou a vender passagens aéreas para voos a partir de junho. No site oficial já é possível pesquisar voos domésticos e encontrar bilhetes para trechos como São Paulo – Rio de Janeiro a partir de R$170. A ITA é um braço da Itapemirim, uma das mais conhecidas companhias de transportes terrestres brasileiras.
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O grupo recebeu recentemente autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a vender passagens e a operar voos nacionais e internacionais. O primeiro voo está programado para o dia 30 de junho.
Já na estreia, atenderá Belo Horizonte (Aeroporto de Confins), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Porto Seguro (BA), Rio de Janeiro (Aeroporto do Galeão), Salvador (BA) e São Paulo (Aeroporto de Guarulhos, Cumbica).
A partir de agosto deve começar a contemplar os destinos de Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN) e Recife (PE). O plano da ITA é cobrir todo o território nacional e começar a voar para Europa e Estados Unidos a partir de 2023.
Até junho de 2022, a low cost da Itapemirim quer ter passagens aéreas para 35 destinos, e contar com uma frota de 40 aviões modelo Airbus A320, além de 10 aviões A319 (que são mais compactos). O objetivo é oferecer mais espaço ao passageiro, já que as mesmas aeronaves podem transportar até 180 pessoas. Os executivos da companhia garantem, entretanto, que o maior conforto não vai encarecer o valor das passagens.
Hoje, a ITA conta com dois modelos A320, com capacidade para transportar até 162 passageiros, e pretende chegar a 10 deles até o início das operações em junho.
Um dos diferenciais destacados pela empresa é a gratuidade no despacho de bagagens: segundo o presidente do grupo, na classe econômica dos voos não haverá cobrança da primeira bagagem de até 23 quilos. Já na ITA Class, que contará com serviços e atendimento diferenciados, será possível levar até duas malas grátis.
A Itapemirim está atualmente em processo de recuperação judicial e com uma dívida estimada em R$ 2 bi. Porém, o presidente do grupo anunciou que a a aérea recebeu um aporte de US$ 500 milhões de um fundo dos Emirados Árabes Unidos- o que tornará essa operação possível.
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