A hipotermia se apresenta quando a pessoa fica exposta em lugares frios sem proteção. Ela perde calor rapidamente para o ambiente, a temperatura corporal baixa mais do que 35ºC (quando normalmente é de 36,5ºC) e o sangue passa a circular com dificuldade. O resultado são espasmos musculares, tremores constantes, cansaço e, em uma hipotermia avançada, confusão mental e arritmia cardíaca. Esse processo é agravado pela exposição ao vento ou à chuva. Primeiramente, para reverter o frio, é necessário trocar as roupas molhadas por secas; se isolar do vento e ingerir bebidas e comidas quentes. Isto vai fazer com que aos poucos o organismo consiga se autorregular.
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Já a hipertermia é a situação contrária, quando a temperatura do organismo ultrapassa os 40ºC devido ao calor excessivo – muitas vezes acentuado em razão de uma atividade física intensa. As reações se assemelham à febre: é comum sentir calafrios e ter a respiração e os batimentos cardíacos acelerados. Ações visando minimizar os efeitos da alta temperatura têm que ser no sentido de resfriar o corpo. A indicação é cobrir o corpo com toalhas molhadas e colocar gelo nas virilhas, axilas e pescoço, as áreas mais vascularizadas que temos. Uma boa dica é a Cool Towel, um toalha gelada que vêm em um saquinho e refresca ao entrar em contato com a pele.
Diferenças entre hipotermia e hipertermia
Muita gente confunde hipertermia com hipotermia. Bem como já houve casos de morte por hipertermia em competições internacionais por erro de tratamento.
Ao ver uma pessoa com o queixo tremendo, é comum pensar que ela está com frio, mas essa agitação, na verdade, acontece em razão de os mecanismos termorreguladores do corpo estarem desajustados – para mais ou para menos. Por isso é essencial detectar qual o real motivo dos tremores antes de aplicar qualquer tratamento.