Uma imagem mostrando os ciclos do sol, nascendo e se pondo, ao longo de mais de oito anos, é considerada a foto de exposição mais longa já tirada. O curioso é que ela foi feita com uma latinha de cerveja.

A fotógrafa Regina Valkenborgh era uma estudante de artes na Universidade de Hertfordshire, no sul da Inglaterra, quando decidiu criar uma câmera improvisada usando uma latinha de cerveja com uma pequena abertura e papel fotográfico. Ela queria captar imagens sem utilizar tecnologias modernas e, para isso, usou uma lata para funcionar como câmera pinhole, junto de papel fotográfico.

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A câmera pinhole funciona com uma pequena abertura pela qual a luz atravessa e projeta a imagem na direção oposta ao furo. Desta forma, Regina deixou a lata em um dos telescópios do observatório Bayfordbury, da universidade que ela estudada, que seguiu esquecida por lá.

A foto de longa exposição mostra os 2.953 rastros em arco do sol ao nascer e se pôr ao longo de quase uma década de mudança das estações.

“Eu queria ver se ainda havia valor no antigo estilo analógico”, disse ela à CNN, explicando que o estilo de fotografia lhe permitia experimentar longas exposições e retratos em miniatura.

Regina esqueceu da câmera. Mas, em setembro deste ano, o oficial técnico do observatório, David Campbell, a encontrou. Ela disse que presumiu que todas as imagens estavam estragadas e disse para David jogar a lata fora.

“Felizmente, David deu uma olhada antes de jogá-la no lixo”, disse a fotógrafa.

Dentro da lata estava uma imagem notável, que mostra a evolução do Observatório de Bayfordbury. A cúpula do telescópio mais antigo do observatório é visível à esquerda da imagem, enquanto o pórtico atmosférico, que foi construído no meio da exposição, pode ser localizado do centro para a direita da imagem.

A fotografia de longa exposição é frequentemente usada para mostrar a passagem do tempo em uma cena e pode ser obtida em câmeras modernas ou mais antigas, deixando o obturador aberto por um período prolongado.

Acredita-se que o recorde para a imagem de maior exposição seja do artista alemão Michael Wesely, com um rastreamento de imagem de quatro anos e oito meses, de acordo com a Universidade de Hertfordshire.







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