Dia Mundial da Atividade Física e o Diabetes

Dia Mundial da Atividade Física e o Diabetes
Foto: Pexels

A jornada de um paciente com diabetes não é fácil. Um dos aliados mais importantes do controle da doença é ter uma rotina saudável e ativa que inclua a prática regular de atividades físicas e uma boa alimentação.

+ Iguape, Ilha Comprida e Cananéia: um roteiro pelas praias, dunas e natureza reservada

+ Bota Pra Correr: meus primeiros 10km conhecendo a paradisíaca São Miguel dos Milagres

+ Filipe Toledo defende título da etapa de Bells Beach

No mês de abril é celebrado o Dia Mundial da Atividade Física, cujo objetivo é combater o sedentarismo, incentivando as pessoas a cuidarem de sua saúde. Desta forma, gostaria de verificar com você, se há interesse em conversar com alguns de nossos personagens, que podem explicar como o diabetes não limita o seu dia a dia, como é possível manter-se ativo diante de uma doença crônica. Assim como com a nossa especialista, a Dra. Priscila Mattar, diretora médica da Novo Nordisk e endocrinologista, que se encontra disponível para falar sobre os avanços no tratamento da doença, explicar sobre o diabetes, a importância da atividade física e de uma vida ativa para os pacientes de doenças crônicas como o diabetes.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, no mundo, 1 a cada 5 adultos não praticam atividades físicas suficientemente, e entre os adolescentes o sedentarismo só aumenta, 4 a cada 5 não se exercitam adequadamente. E no caso, de pessoas que convivem com o diabetes, se movimentar é um dos melhores aliados no controle da glicemia, sendo o melhor aliado no auxílio de uma vida mais prologada.

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês), no mundo já se somam 537 milhões de pessoas com diabetes e 17 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com o Vigitel.

Nos casos dos atletas, Alexandre Paiva e Christian Mosimann, o diabetes mudou de certa forma a maneira dos atletas viverem, porém, jamais limitou os objetivos que tinham, pelo contrário, só motivou ainda mais que provassem a todos que, embora seja uma doença autoimune que requer cuidados para sempre, os limites são impostos por nós mesmos, e não pela doença.

Alê Paiva, tem diabetes tipo 1 e partir do diagnóstico, transformou sua vida através do esporte, mudando a sua rotina e se dedicando a um novo estilo de vida, em que concilia seu trabalho e as atividades físicas. Ele não só tem uma atividade física regular, como é um atleta de alto rendimento. Hoje, o atleta com 32 anos, traz consigo uma série de conquistas: É vice-campeão do Ironman Brasil, 2022, vice-campeão do Ultraman Brasil em 2021, conquistando o título de primeiro atleta com diabetes e segundo no mundo em Ultra Triatlo, e quinto colocado no Ironman Brasil 2019 em sua categoria.

O esporte também é parte importante da vida de Christian Mosimann. Piloto de Kart, o menino de 12 anos, convive com o diabetes tipo 1 assim como Alê Paiva e já é bicampeão catarinense, campeão sul-brasileiro e brasileiro.

Diagnosticado em 2006, apesar de ser tão jovem, nunca deixou que a doença o controlasse. Christian, tem uma vida como a de qualquer outro menino de sua idade e o esporte trouxe para ele uma coisa muito maior do que só a atividade física, mas a questão de ser capaz de fazer tudo o que quiser, não permitindo que o diabetes seja um fator limitante.







Acompanhe o Rocky Mountain Games Pedra Grande 2024 ao vivo