O Caminho da Fé, uma rota que conecta diversas cidades do interior de São Paulo ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida, via Serra da Mantiqueira, foi palco de uma movimentação intensa de ciclistas entre abril e maio deste ano. Mais de 3.600 entusiastas da bicicleta percorreram essa trilha, e a expectativa é que cerca de 43.368 pessoas pedalem por essa rota anualmente.
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O monitoramento, realizado por meio de um contador eletrônico instalado durante 30 dias em um ponto estratégico do Caminho, revelou dados sobre os hábitos dos ciclistas. A média diária de 120 ciclistas destacou a popularidade crescente da rota, enquanto os feriados, como Tiradentes e o Dia do Trabalho, impulsionaram picos significativos, com 429 ciclistas registrados em 22 de abril e 396 em 30 de abril.
A iniciativa de instalar contadores eletrônicos é da Aliança pelo Cicloturismo, uma coalizão que envolve a Aliança Bike, Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, Observatório do Cicloturismo e Sacis/Eco-Counter. Essa ação visa criar uma série de dados para monitorar a evolução das rotas ciclísticas no Brasil, entender a demanda e contribuir para o planejamento e gestão desses destinos.
“A ideia é criar uma série histórica de dados sobre fluxos para monitorar a evolução das rotas consolidadas no país, conhecer mais profundamente a demanda e, claro, ajudar no planejamento e na gestão desses destinos”, explica Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike.
Camila Bassi, gestora executiva do Caminho da Fé, expressa satisfação com os resultados de 2023, marcado pelas comemorações dos 20 anos da fundação. “O resultado surpreendeu. A gente tinha ideia que o fluxo era maior nesse período, mas não sabíamos qual era esse montante. O contador nos mostra de maneira precisa e real o volume de pessoas passando ali naquele momento. E podemos analisar esses dados em conjunto com as pesquisas de perfil que fazemos frequentemente”, diz Camila. “Com dados precisos a gente também consegue mostrar que um caminho bem estruturado gera um impacto muito positivo nas comunidades ao redor, nos negócios e na vida das pessoas que passam por ele.”
Os planos para 2024 já estão em andamento, com ações educativas para a rede empreendedora, melhorias nos processos internos e especial atenção à restauração ambiental ao longo do ano. Os dados precisos não apenas revelam o fluxo de ciclistas, mas também destacam o impacto positivo dessa rota bem estruturada nas comunidades locais, nos negócios e na vida das pessoas que a percorrem.
Fonte: Aliança Bike.
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