Parque Nacional Iguazú com Flavia Vittorino

O Parque Nacional Iguazú fica na divisa do Paraná com Argentina, na região de Missiones. São 250 mil hectares de floresta subtropical em volta do maior conjunto de quedas d’agua que eu já vi. São 275 cachoeiras caindo juntas, e que já foram consideradas uma das sete maravilhas do mundo. Fazendo trekking, mountain bike e remo na região, conheci reservas indígenas, trilhas, enormes rios, cachoeiras e ruínas jesuíticas. Separe quatro dias para este roteiro especial:

DIA 01 – Remo no Rio Uruguaí

O rio Uruguaí é um afluente do Rio Paraná, o segundo maior depois do rio Amazonas. O remo é em meio à mata Atlântica, de um lado a Argentina, e de outro o Paraguai. A ideia é remar até a cachoeira Jaci, que forma um belo poço, e onde é possível passar a tarde ali, entre mergulhos e cochilos nas pedras. A volta pode ser feita pelo mesmo caminho ou se quiser estender para uma remada mais longa, é só continuar rio acima.

DIA 02 – Pedal na antiga Rota 12

Acorde cedinho para pedalar na antiga estrada que ligava Porto Iguazú a Buenos Aires. A rota tinha um total de 1.500 km, mas hoje não é mais utilizada. Entretanto, grande parte dela cruza o Parque Nacional Iguazú e é maravilhosa. São trechos em meio a mata nativa, as vezes em trilha, onde é possível ver pegadas de onças. O passeio termina atrás da queda da Garganta do Diabo. Dali é possível ter um olhar completamente diferente das quedas. Para esse rolê é necessário um guia credenciado, pois esse trecho não é turístico dentro do parque.  

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DIA 04 – Pedal para a comunidade Ita Poti Mirim

Não é um pedal tão lindo quanto na Rota 12, mas conhecer a comunidade, ouvir as histórias e o pajé mostrando como funciona a comunidade, das diferenças de antes e de agora e as crianças cantando e ainda falando o guarani é muito interessante.

DIA 03 – Trekking para a Garganta do Diabo

A maioria dos turistas costuma fazer o passeio até a Garganta do Diabo de trem, que parte  às oito da manhã. A grande sacada é chegar cedinho e fazer o percurso ao lado do trilho do trem à pé, cruzando toda a passarela e ser a primeira pessoa a chegar nas Cataratas. A sensação é indescritível. Se você já foi até as cataratas pelo lado brasileiro, sabe que os turistas dominam toda a área e tiram um pouco do prazer e o contato com aquela visão natural maravilhosa. Pois bem, desta forma é só você e as 275 quedas, nada mais.

Como chegar: De avião, trecho SP – Foz do Iguaçu. A cidade de Puerto Iguazú esta a 20 minutos de carro do aeroporto.

Onde ficar: O Awazi Iguazu tem uma estrutura incrível de quartos no meio da mata, gastronomia local e facilitam todo o rolê com guias, bikes e canoas.