Até bem pouco tempo atrás, roteiros de viagens eram pensados como pacotes de entretenimento e consumo, uma combinação que amarrava termos como “aéreo”, “terrestre”, “alimentação” e “passeios”. Não mais: agora, a palavra de ordem é propósito – pessoal e coletivo.
Pelos cálculos da turismóloga e colaboradora da Go Outside Flavia Vitorino, o perfil das viagens e dos viajantes vem mudando de cinco anos para cá, em um contexto geral que envolve tecnologia, autonomia e pandemia.
Veja também
+ Everesting: Conheça o austríaco que subiu 8.848 metros em um monociclo
+ Grupos de corrida que promovem a diversidade e que você precisa conhecer
+ O que fazer para economizar na viagem? 7 dicas para viajar barato
Hoje é possível encontrar uma casa ou quarto em qualquer lugar do mundo, do tamanho do seu bolso e seu seu plano – mesmo de última hora. “O viajante se torna mais ousado, sem medo de se jogar, é mais imediatista e menos planejado. Há mais uma necessidade de sentir-se emocionalmente conectado ao destino”, aposta Flavia.
Se antes as pessoas estavam dispostas a encaixar seis cidades européias em um roteiro de 10 dias, agora buscam aprofundar a vivência de uma única região, descobrindo sutilezas da cultura, das pessoas e dos hábitos, numa tentativa de integrar-se ao ambiente, mergulhar no momento e aprender com o que este novo turismo pode proporcionar de crescimento pessoal.
A ironia é que no mundo altamente tecnológico, a jornada preferida deste turista acaba sempre (ou quase) tendendo para ambientes onde estas conexões acontecem de forma simples e orgânica: junto à natureza.
Durante os piores anos de pandemia, quando o isolamento se impôs e a circulação de pessoas ficou restrita, descobrimos – veja só – o prazer da simplicidade, do ar puro, do céu aberto, do banho de cachoeira, dos encontros com poucos e bons. “Há um novo diferencial, novos valores de consumo, novos vocabulários e abordagens”, ressalta Flavia, enquanto elenca o nomadismo digital, que levou muita gente a viver na estrada; o cottagecore, conceito de viagens escapistas para cabanas rústicas no meio do nada; ou o amigo de aluguel, que serve de guia local e companhia para rolês certamente muito mais autênticos do que os promovidos pela Tia Augusta, na década de 1990.
Na esteira de tantas mudanças, o turismo regenerativo, as road trips, o luxo minimalista e as experiências guiadas por experts ganharam atenção e são elas que norteiam a seleção de roteiros especiais que você vai ver a seguir. Olhe para dentro e boa viagem!
CUIDANDO DO CARIBE COLOMBIANO: ILHA DE TIERRA BOMBA
Um passeio comum saindo de Cartagena das Índias, na Colômbia, é um bate e volta na pequena Ilha de Tierra Bomba, de cerca de 10.000 habitantes. Mas por que não ficar alguns dias na própria ilha e ajudar a comunidade local? O Blue Apple Beach, a princípio, parece só mais um pedacinho de paraíso para jovens curtirem o caribe colombiano: originalmente um beach club inspirado nos clubes descontraídos de Ibiza e do sul da França, o hotel boutique é regado a muita música e festas, atraindo turistas do mundo inteiro.
Mas não só de farra vive o hotel! Entrando na tendência do turismo regenerativo, o local conta com uma organização sem fins lucrativos dedicada a mudar a forma como a indústria hoteleira de Cartagena lida com resíduos e os recursos naturais. A chamada Green Apple administra um serviço de coleta de resíduos de vidro e alimentos e, segundo o hotel, a organização já conseguiu “desviar” mais de 90 toneladas de resíduos de vidro e alimentos do aterro. Sua operação de reciclagem transforma garrafas em areia para construção, enquanto resíduos alimentícios viram adubo rico em nutrientes. Além disso, as cabanas do hotel são feitas com materiais locais e técnicas arquitetônicas indígenas. O local fica a 30 minutos de barco do centro de Cartagena.
Aventuras: O hotel oferece mergulho pela costa da ilha e diversos esportes aquáticos, como paddleboard e snorkeling.
Durma bem: A cerca de 800 metros da vila de Bocachica, em Tierra Bomba, o Blue Apple Beach tem quartos exclusivos e opções mais simples. Fique na cabana Manzana para uma experiência completa: o quarto é inteiramente de vidro e tem um banheiro ao ar livre com banheira e piscina privativa com vista para o mar. A diária da cabana custa U$ 280 (cerca de R$ 1.400).
Paladar: O chef venezuelano Pedro Mosqueda, que já foi jurado do Celebrity Masterchef, comanda a culinária do hotel e ainda compartilha sua experiência internacional com jovens cozinheiros de populações vulneráveis da ilha. O cardápio do restaurante é pequeno e muda todos os dias, já que a propriedade foca na qualidade e no frescor, minimizando o desperdício de alimentos.
Fora da rota: A especialidade do Blue Apple é, de fato, a vida festeira – mas o hotel também pode ser o destino de quem busca calmaria. Dá para escolher os retiros com yoga, meditação e passeios a cavalo que são oferecidos para conhecer a ilha de forma desacelerada.
VAI LÁ:
Blue Apple Beach
Ilha de Tierra Bomba, Colômbia
www.blueapplebeach.com
@blueapplebeach
NATUREZA E COMUNIDADE: PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA, MINAS GERAIS
Localizado na Serra do Ibitipoca, uma ramificação da Serra da Mantiqueira, o Parque Estadual do Ibitipoca é uma joia mineira de 1.488 hectares entre as cidades de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca. Mata Atlântica e diversos córregos e riachos, que formam piscinas naturais e cachoeiras, criam um dos destinos de natureza mais especiais do estado. A correnteza forte chega a fazer escavações que formam passagens subterrâneas, como a Ponte de Pedra. Além das águas e trilhas, que alcançam até 1.784 metros acima do nível do mar, a fauna local é outro atrativo para os visitantes: espécies ameaçadas de extinção, como a onça parda, o lobo guará e o primata sauá podem aparecer pela região.
Aventuras: O parque tem 25 km de trilhas abertas aos visitantes e é dividido em três circuitos: Circuito das Águas, Circuito Janela do Céu e Circuito do Pião. Um dos destaques é o Janela do Céu, o percurso mais longo, exigente e procurado do parque, totalizando 16 km e uma vista que faz qualquer esforço valer a pena no final.
Durma bem: O Projeto IBITI – antes já conhecido como Reserva do Ibitipoca e Comuna do Ibitipoca – oferece hospedagem e compreende uma área de mais de 6.000 hectares em Conceição do Ibitipoca, um distrito do município de Lima Duarte. O território foi anteriormente degradado, mas, segundo o Projeto, 99% da área está em processo em parceria das comunidades vizinhas, com a recuperação da flora e fauna nativas da Mata Atlântica. A organização se define como um “projeto socioambiental experimental focado no homem e sua casa, o planeta” e apresenta diversas iniciativas ambientais e sociais. Escolha uma das três opções de hospedagem do local: Engenho, a mais sofisticada, Remote, com acomodações mais isoladas e privativas, e Village, para quem busca experienciar a vida em uma comunidade do interior.
Paladar: Um dos destaques do IBITI é o restaurante Yucca, dirigido pelo Chef Mateus Abdo. A cozinha criativa segue a filosofia garden to table com uma alimentação saudável, orgânica e vegetariana. A cozinha do restaurante é integrada ao salão para dar aos visitantes uma experiência gastronômica mais intimista.
Fora da rota: Tire um dia de descanso das trilhas e atividades do Ibitipoca e fique acordado algumas horas da noite para explorar o astroturismo no local. O céu noturno da região é uma atração por si só, com inúmeras constelações visíveis a olho nu, já que as iluminações artificiais das grandes cidades estão longe.
VAI LÁ:
Projeto IBITI
Conceição do Ibitipoca, Minas Gerais
www.ibiti.com
@ibitiprojeto
REMANDO NO LITORAL NORTE: UBATUBA (SP)
O litoral norte de São Paulo não falha quando o tema é natureza e aventura: trilhas, cachoeiras, ilhas e lindas praias permeiam a região. As cidades também são perfeitas para navegação, já que apresentam bons ventos, riqueza da fauna e flora, paisagens intocadas e clima favorável. Um dos destinos sem erro do litoral paulista é Ubatuba, uma das poucas regiões do Brasil que ainda abriga penínsulas com praias desertas de difícil acesso e que acabam sendo praticamente exclusivas para canoístas.
Aventuras: Conheça algumas das mais lindas praias de Ubatuba remando caiaques oceânicos durante dois dias com a Aroeira Outdoor. A agência oferece todo o equipamento necessário para a aventura, desde os próprios caiaques até refeições e barracas. Fazendo o roteiro da praia da Lagoa, você vai remar até duas horas por dia, cerca de 10 km, sendo necessário apenas condicionamento físico mediano. No primeiro dia, os canoístas partem da praia de Tabatinga, passam por praias desertas na Ilha do Tamanduá e pernoitam na cênica praia da Lagoa, que é cercada por uma lagoa de águas límpidas. Na manhã seguinte, o roteiro segue até o Saco das Bananas, passa pela praia da Ponta Aguda e retorna até Tabatinga.
Durma bem: Além de barracas, a agência oferece redes com mosquiteiro, saco de dormir e toldo para quem quiser curtir o camping na praia da Lagoa de um jeito mais roots. É como os canoístas fazem quando são presenteados com pernoites em praias desertas de águas cristalinas. A Aroeira Outdoor também disponibiliza uma estrutura de banheiro portátil para tornar o acampamento mais confortável.
Paladar: Para as refeições, a agência providencia fogareiro e todos os ingredientes para os canoístas prepararem os seus lanches e jantares. A ideia é manter a essência do espírito expedicionário em um acampamento selvagem, sem muita moleza para quem topou navegar!
Fora da rota: Se quiser adicionar mais um dia em Ubatuba após a pequena expedição de caiaque oceânico, vá até a Ilha Anchieta, segunda maior ilha do litoral norte, para mergulhar. Além de uma grande porção da Mata Atlântica, o local conta com sete praias e uma grande extensão de costões rochosos em meio às águas cristalinas, um cenário perfeito para mergulho.
VAI LÁ:
Aroeira Outdoor
Próxima saída: 26/11/2022
www.aroeiraoutdoor.com.br
PÉ NA ESTRADA, CABEÇA NAS NUVENS: ILHA SUL DA NOVA ZELÂNDIA
Além de contar com uma das paisagens mais diversas do mundo todo, a Nova Zelândia tem destinos muito próximos uns aos outros – e uma rede extensa de serviços rodoviários liga a maior parte deles. Some isso ao fato de o país não dispor de uma oferta hoteleira muito rica e você vai perceber que as road trips são a melhor maneira de conhecer a terra dos kiwis. Sabendo desse potencial, o governo neozelandês libera mais de 500 pontos para acampamento gratuito, seja em barracas ou veículos, garantindo viagens cênicas dignas de filme.
Em um roteiro de 20 dias, explore a Ilha Sul para conhecer as paisagens mais clássicas da Nova Zelândia. Alugue uma campervan ou motorhome ao pousar em Auckland, na Ilha Norte, e dirija até Wellington para pegar o ferry que vai até Picton, na Ilha Sul. Percorra a região no sentido anti-horário: desça pelo lado oeste, com praias paradisíacas e florestas como destaque, passando pelas pequenas Punakaiki e Haast. Para atravessar para o leste, passe por alguns dos cenários mais conhecidos do país: Wanaka e Queenstown, com inúmeros (e belíssimos) lagos e montanhas, e o Monte Cook, a montanha mais alta da Nova Zelândia com 3.724 metros de altitude. De lá, dirija até Christchurch, onde você pode devolver o veículo e pegar o voo de volta para casa.
Aventuras: O que dizer sobre o país que foi casa do primeiro bungee jump comercial do mundo? Nova Zelândia é sinônimo de aventura. A famosa Kawarau Bridge Bungy Jump fica a 43 metros de altura, sobre o rio Kawarau, e está localizada em Queenstown. Em Wanaka, aproveite a neve em algumas das estações de esqui mais famosas do país. Para os menos radicais, uma alternativa é explorar as cavernas e trilhas cheias de estrutura e sinalização ao longo da costa oeste.
Durma bem: As campervans e os motorhomes são as melhores opções para as road trips no país, já que possuem estruturas completas para camping. As campervans, no entanto, são menos robustas que os motorhomes e, consequentemente, mais baratas. Seja qual for a sua escolha, procure a Britz Campervans, uma das empresas do ramo mais famosas da Nova Zelândia, que possibilita vários planos e locais de retirada e entrega dos veículos.
Paladar: Além dos resorts de esqui, Wanaka também é famosa por ser uma região de vinícolas, assim como a vizinha Queenstown. Existem mais de 100 vinícolas em um raio de 40 minutos somente na região de Queenstown, de onde saem alguns dos melhores vinhos do mundo. Conheça o Valley of the Vines, na área de Gibbston, que fica entre montanhas escarpadas e o desfiladeiro rochoso do rio Kawarau. O local produz bebidas com reconhecimento mundial, acumulando diversos prêmios internacionais.
Fora da rota: Que tal descer da sua campervan e pedalar um pouco? Antes de deixar o veículo em Christchurch, dirija apenas 1 hora e conheça o parque de Hanmer Forest, onde você vai encontrar belos singletracks de mountain bike com distâncias de 5 a 15 km. Pedale durante o dia e, à noite, relaxe nas fontes termais da cidade de Hanmer Springs.
VAI LÁ:
BRITZ CAMPERVANS
www.britz.com/nz/
@britzcampervans
DA CHAPADA AO PANTANAL: CHAPADA DOS GUIMARÃES – PANTANAL NORTE
Ao norte, uma Chapada coberta pelo cerrado. Ao sul, a beleza selvagem do Pantanal. Uma distância de pouco mais de três horas de carro separa esses dois ilustres destinos brasileiros. No Parque Nacional da Chapada dos Guimarães estão algumas nascentes dos rios que banham o Pantanal. Por lá, vale experimentar o roteiro com as sete cachoeiras do Parque e as cachoeiras do Paraíso, um complexo aberto para o turismo há pouco tempo, que preserva águas quentinhas de uma nascente enquanto a cachoeira cai ao lado, perfeita para crianças e adultos. Se sua motivação é caminhar um pouco mais para observar a Chapada por diferentes ângulos, o Caminho dos Paredões e das Pedras, no Parque Nacional, a Crista de Galo e o Morro São Jerônimo, são atrativos imperdíveis. Já no Pantanal, que representa a maior planície alagada do mundo, aves, cervos, capivaras, garças, jacarés e muitos outros animais irão te dar as boas-vindas. O que diferencia o rolê são as pousadas e fazendas escolhidas. A agência Pisa Trekking trabalha com a maioria delas, todas localizadas na Transpantaneira, uma estrada icônica com mais de 120 pontes, que liga Poconé a Porto Jofre. Todas as opções de hospedagem oferecem passeios para observação da fauna e flora pantaneira, seja à pé, de barco, 4×4 ou a cavalo. Vale lembrar que a melhor época para combinar Chapada e Pantanal Norte em uma mesma trip é entre os meses de maio e início de agosto.
Aventuras: O Caminho dos Bororos é um atrativo à parte para conhecer um dos cartões postais da Chapada, a Caverna Aroe Jari – a maior caverna de arenito do Brasil. No Pantanal, para observação de onça pintada, o melhor lugar do Brasil é em Porto Jofre. De lá saem cruzeiros e existem pousadas especializadas em observação de onças durante a seca, de junho a setembro.
Durma bem: Repouse na Pousada Cambará, na Chapada dos Guimarães, principalmente se sua prioridade é custo x benefício. Depois siga viagem até a Pousada do Rio Mutum, no município de Barão de Melgaço, uma das mais belas regiões do Pantanal mato-grossense.
Paladar: Na Chapada há muitas opções de restaurantes, mas o Restaurante Atmã e o Mirante do Céu permitem a contemplação de um lindo pôr do sol enquanto se toma um bom drink.
Fora da rota: Se tiver mais alguns dias de viagem, visite também a região de Nobres, parecida com Bonito, mas bem menos turística. E se deseja descobrir três diferentes biomas em uma mesma viagem, estenda a barca para Alta Floresta e desvende uma Amazônia muito diferente de Manaus.
VAI LÁ:
Pisa Trekking
https://pisa.tur.br
@pisatrekking
CONFORTO E SAFÁRI NO CERRADO: POUSADA TRIJUNÇÃO
A Pousada Trijunção fica na divisa entre os estados da Bahia, Minas Gerais e Goiás, cedendo aos encantos do cerrado com um turismo sustentável, preservando a biodiversidade dos 33.000 hectares que cercam sua sede. O local tem como missão apoiar a redescoberta do Cerrado, estimular sua preservação e fomentar o turismo em um destino pouco conhecido pelos brasileiros, conectando o hóspede com a natureza peculiar das veredas, rios perenes e a vasta fauna e flora. Quem se hospeda por lá vive uma espécie de ‘safári de luxo’ no cerrado, com a oportunidade de avistar animais silvestres como o lobo-guará e as mais diversas espécies de pássaros ou a observação das estrelas em um céu de horizonte infinito. A experiência na pousada inclui atividades guiadas como percursos de bicicleta; passeio de caiaque para observação de espécies que habitam a lagoa, como o jacaré-anão, o menor do mundo; e rotas noturnas em caminhonete na busca por diferentes espécies de aves e mamíferos, como raposa-do-campo, jaritataca e até mesmo suçuarana e onça-pintada. Toda a programação da pousada conecta o hóspede à natureza local, e o roteiro de atividades pode ser agendado de maneira personalizada, de acordo com a disposição do cliente.
Aventuras: A Pousada Trijunção é parceira do projeto Onçafari, organização sem fins lucrativos que desde 2011 atua para conservação da biodiversidade através da coleta de dados, pesquisas, cuidados com os animais e reintrodução na natureza. Acompanhe o trabalho de monitoramento e pesquisa desenvolvido pela organização com o lobo-guará, e deixe-se conduzir pela equipe do Onçafari nas atividades de observação do animal, que acontecem antes do amanhecer ou em saídas noturnas. A pousada também está conectada ao Parque Nacional Grande Sertão Veredas, outra importante unidade de conservação aberta para visitação.
Durma bem: Com apenas sete suítes, a pousada é um refúgio, onde tudo o que é oferecido reflete a cultura local dos três estados que habita. Escolha a Suíte Master, com 90m², com uma sala de estar e duas varandas, além de um amplo banheiro com ofurô. O projeto une o rústico com o design contemporâneo, então o que você vai encontrar ali é um ambiente aconchegante e sofisticado, convidativo para um momento de descanso e contemplação após um dia intenso de atividades.
Paladar: O contexto all inclusive faz uma deliciosa imersão na culinária local e resgata as referências literárias de Guimarães Rosa, que descrevia a “cozinha de fora” e a “cozinha de dentro”. Na cozinha de dentro, o menu a la carte e sazonal oferece ao hóspede os sabores típicos do cerrado e o melhor da gastronomia mineira, baiana e goiana.
Fora da rota: Programe uma visita ao berçário de jabutis e ao criadouro conservacionista da Fazenda Trijunção, que também fazem parte do roteiro de atividades de educação ambiental da pousada.
VAI LÁ:
Pousada Trijunção
Formoso (MG) / Cocos (BA)
pousadatrijuncao.com.br
@pousadatrijuncao
Trecho da matéria “Viajar é o melhor destino”, publicada na edição 176 da revista Go Outside.