Velha conhecida de amantes e adeptos dos esportes de aventura, a escalada esportiva chegou a Tóquio conquistando os holofotes e o coração da galera: da mídia esportiva aos espectadores, todo mundo quer saber tudo sobre a modalidade que une força física, estratégia, velocidade e muita adrenalina.
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Prova do interesse repentino é que os buscadores e as redes sociais tem experimentado uma avalanche de citações e buscas sobre o termo, que virou trend em menos de 48 horas, num tipo de atração explosiva.
Desde a estreia com os homens nas Olimpíadas de Tóquio, na madrugada de terça-feira, os olhos do mundo se voltaram à disputa que une speed (velocidade), boulder e lead (via guiada), apresentando os melhores do esporte e um novo público.
A primeira prova eliminatória feminina, realizada entre a madrugada e a manhã de quinta-feira, cravou a escalada esportiva como ‘queridinha’ dos Jogos de Tóquio. Um misto de curiosidade e de interesse por um esporte rápido e com muita adrenalina são alguns dos fatores que ajudam a explicar esse sucesso fugaz.
Agilidade e adrenalina
A rapidez e a agilidade com que gigantes da escalada, como os irmãos Mawem da França, o a eslovena Janja Garnbret, se lançaram pelos desafios da velocidade despertaram de cara o interesse dos espectadores. Com mais duas etapas à frente, e todas diferentes uma da outra, a diversão foi garantida, e o resultado uma competição sem tédio, cheia de adrenalina, e perfeita para uma madrugada de disputa dos Jogos Olímpicos, do jeito que o público espera.
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A combinação de três disciplinas para o evento olímpico – escalada rápida, boulder e escalada à frente, ou via guiada – conseguiu sintetizar os elementos essenciais para criar um evento altamente atraente para milhões de espectadores em todo o mundo.
No total, 40 atletas se classificaram para os Jogos de Tóquio, sendo 20 homens e 20 mulheres, que competem por seis medalhas, e entre eles, oito estão classificados no masculino, e oito no feminino.
As provas são disputadas em três modalidades diferentes: Speed, Boulder e Lead. Cada escalador deve competir, obrigatoriamente, nas provas de velocidade, boulder e via guiada e quem sair melhor colocado na soma final entre as três disciplinas, é o vencedor.
Tradição virando moda
Escalar tem sido um esporte sério por anos, mas que enfrentou muita resistência externa, assim como outras modalidade de aventura que finalmente passaram a fazer parte do programa olímpico, como o surf e o skate. Longe do mainstream, não e de estranhar que ele pareça novidade para a grande maioria das pessoas – mas ainda assim, um esporte absolutamente atraente.
Com o número de estúdios indoor de escalada aumentando a cada ano, e com a esperada estreia olímpica da modalidade, espera-se que nos=vos adeptos apaixonados juntem-se a um batalhão de escaladores, amadores ou profissionais, para fazer um crescer ainda mais um esporte que tem tudo para não parar de crescer.