Mochilas de trekking do Guia de Equipamentos Go Outside

Por Redação

Antes de comprar a sua primeira mochila de trekking ou um novo modelo para as suas aventuras, leia a avaliação de quem entende do assunto. Selecionamos 7 mochilas que foram testadas pela equipe de especialistas que participaram da 13 ª edição do super Guia de Equipamentos Go Outside. Confira:

Quechua MH500

mochilas trekking

MELHOR PARA: Orçamentos apertados e trilhas em terrenos abertos.

O TESTE: Alguns atributos se sobressaem nesta mochila de 30 litros: leveza, boa distribuição de bolsos e compartimentos e um certo espírito minimalista, com custo-benefício muito positivo. A MH500 oferece boa respirabilidade, principal mente graças ao costado curvado, que, entretanto, pode ficar um pouco desconfortável com muita carga. O mesmo problema se apresenta nas alças, fitas e barrigueira: pecam um pouco na ergonomia, em especial para pessoas de estatura mais alta, e no acolchoamento, que poderia ser mais confortável. Por isso seu melhor desempenho é em trilhas e escaladas sem tanto peso.

A leveza da mochila cobra seu preço na durabilidade: alguns materiais poderiam ser mais resistentes, como um bolso no topo de tela transparente (que por outro lado facilita muito a localização de objetos no seu interior). Com bolsos laterais e frontal bastante elásticos, acomoda bem garrafas e capacete, sendo uma ótima opção para lugares sem muitos ramos e espinhos. R$ 400

O VEREDITO: Um bom equipamento para iniciar no trekking. 1.242 gramas;

Nautika Civik 38L

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MELHOR PARA: Quem quer uma mochila versátil e leve.

O TESTE: Com design compacto e elegante, a Civik pode ir com tranquilidade da trilha para o uso urbano. “Os diversos compartimentos e bolsos, como porta-cartões e caneta, são bem úteis para quem vai usar a mochila na cidade”, considerou um de nossos avaliadores. No outdoor, o modelo tem boa ventilação, mas poderia ser melhorada com tecidos mais respiráveis, leves e confortáveis. Por outro lado, o sistema de regulagem é de tamanho bem preciso e eficiente. “Porém o costado não é tão bem estruturado – a tela não estica como deveria”, disse um dos avaliadores. “Assim como a barrigueira, que é macia, mas sem estrutura que a mantenha rígida com muita carga.

De qualquer modo, para um trekking curto, ela cumpre a função.” Com dois bolsos laterais e dois frontais, vem com capa de chuva, porta-bastão e porta-chaves. “Nota se uma evolução no material, na inteligência da construção e do design e nos ajustes, o que a torna uma mochila muito mais técnica que as versões anteriores”, avaliou um dos testadores. R$ 425 

O VEREDITO: Bom custo-benefício e uma opção de qualidade entre os produtos nacionais. 900 gramas;

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Forclaz Trek 900 70 + 10L

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MELHOR PARA: Travessias e trekkings longos em climas mais frescos.

O TESTE: Para todos os nossos testadores, que levaram esta Trek para trilhas e montanhas, é nítida a evolução das mochilas da Forclaz. “Seu costado lembra muito as antigas Deuter AirContact Pro, com ajuste de altura e uma espuma extremamente resistente”, comentou um deles. A combinação de ergonomia eficiente com estrutura acolchoada traz bastante conforto não apenas ao costado, mas também na barrigueira e nas alças dos ombros. O inconveniente fica por conta dos materiais pouco respiráveis. Em condições de calor e atividade intensa, é inevitável que as costas empapem de suor.

O corpo da mochila, em cordura, é resistente. Porém partes teladas, como alguns dos bolsos e os aviamentos, podem se desgastar antes do tempo por serem de material menos durável. Com boa espessura, as fitas permitem ajustes precisos (o de peito, por exemplo, funciona superbem, mas é um sis tema antigo e dá um pouco de trabalho). Os muitos bolsos agradaram na distribuição e funcionalidade. “Para mim, é a melhor mochila deste ano. Parruda, confortável, versátil. Pequenos ajustes seriam úteis, mas nada que comprometa seu desempenho e conforto”, elogiou um dos experts. R$ 800

O VEREDITO: Uma excelente primeira mochila para grandes aventuras. 2,7 kg: decathlon.com.br

Deuter Trail Pro 36L

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MELHOR PARA: Levar o peso necessário sem perder conforto e resistência.

O TESTE: Não é surpresa o prêmio de melhor equipamento do ano para trekkings curtos ter sido para um modelo da Deuter. A marca alemā vem se esmerando em aperfeiçoar detalhes e na Trail Pro 36 o esforço para reduzir peso e melhorar o fit no corpo sem perder a robustez é visível. “O costado é super confortável e estável, mantém a coluna ereta e não gera dores depois da caminhada”, avaliou um de nossos testadores, que usou a mochila com bastante carga e em diversas situações técnicas em montanha. Outra unanimidade é a eficácia do sistema de ventilação: alças e costado ajudam a manter o corpo seco.

A estrutura tem “excelente barrigueira, confortável e com duas regulagens, facilitando a estabilidade”, disse um dos avaliadores. Ponto também para os acessórios: “Conta com porta-bastão e piqueta, capa de chuva, porta-chaves”. A divisão de bolsos permite organizar bem os itens dentro da mochila, do espaço para bolsa de hidra tação aos bolsinhos menores. Em escaladas mais técnicas, contudo, o volume dos bolsos laterais e da barrigueira pode atrapalhar um pouco, além de ser de uma tela mais frágil. Ainda assim, é a mochila mais versátil de nossos testes, resistente, leve e bem estruturada. R$ 1.290

O VEREDITO: A melhor opção do mercado para atividades outdoor de um dia. 1.490 gramas;

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Thule Guidepost 85L

MELHOR PARA: Expedições com muita carga e longas travessias.

mochilas trekking O TESTE: A vencedora deste ano é uma cargueira repleta de inovações tecnológicas, com uma leve redução de peso com relação à versão anterior. O que mais chama a atenção na Guidepost 85 é o TransHub Suspension Sys tem, um pivô articulado que possibilita maior liberdade e amplitude de movimentos – um de nossos testadores não se adaptou, mas todos os outros se apaixonaram de cara. “O sistema ajuda no equilíbrio para caminhar. Além disso, a barrigueira é ótima, pois também pode ser retirada para transporte”, observou um dos experts. Os acessórios intercambiáveis VersaClick também agradaram em cheio – na cargueira, ela vem com o rolltop, um bolso 100% estanque (os outros acessórios intercambi áveis são vendidos separadamente). Os bolsos possuem boa capacidade de carga e ótima distribuição. Apenas os bolsos para as garrafas d’água foram considerados rasos. Detalhes ergonômicos como ajuste das alças e conforto do costado também foram bastante elogiados, assim como a abertura frontal em “L”, em vez do clássico “U”. “A tampa que vira mochila é fantástica, pois se transforma em uma mochilinha de ataque completa. Com capa de chuva e outros acessórios, é um equipamento nota 10”, elogiou um dos testadores. R$ 1.900

O VEREDITO: Uma super mochila de aventura que cumpre o que promete. 2,68 kg:

Curtlo Mountaineer 60 + 10L 

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MELHOR PARA: Trilhas pesadas e longas nos ambientes naturais brasileiros.

O TESTE: Um acerto da marca nacional Curtlo, esta mochila agradou bastante nossos testadores. “É um ótimo modelo de entrada, com detalhes pensados para a vida do montanhista melhor. É uma mochila para gente grande”, disse um deles. O sistema de amortecimento da Curtlo é o Hip Fit System, com espuma ado, alças e barrigueiras. Se por um lado falta ventilação nos materiais e a umidade se acumula, por outro a ergonomia da mochila está excelente, distribuindo bem o peso e entregando conforto. “Gosto muito do material que a usa na mochila: resistente, leve e pensado para as montanhas brasileiras”, elogiou um dos avaliadores.

Portanto não espere bolsos telados superelásticos e frágeis. Os bolsos, aliás, são bem distribuídos e de fácil acesso, tanto os internos quanto os externos. E detalhes como um compressor interno ajuda a organizar a bagagem. Há ainda porta-chaves na tampa e alças de descanso para as mãos. A ajustabilidade da mochila também chamou a atenção. “Você pode encurtar bastante em cima e embaixo, ajustando-a inclusive para pessoas muito pequenas”, disse outro avaliador. R$ 1.455

O VEREDITO: Ótimo equipamento nacional.

2,38 kg: curtlo.com.br

Columbia UU1240 38L

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MELHOR PARA: Mochila de ataque em expedições maiores.

O TESTE: Este modelo da Columbia é bem flexível, o que permite levá-lo dobrado como segunda mochila em uma expedição. Em vez de uma barrigueira, ela se prende na cintura só com fitas. Para compensar a falta de estrutura, que a tornou desconfortável nas caminhadas mais longas, a marca caprichou nas alças dos ombros, com ótimo ajuste e materiais. A mochila se destaca nos acessórios.

A coisa estanque interna pode ser usada em uma caminhada curta ou passeio pela cidade e permite guardar separado roupas ou calçados sujos ou molhados, comentou um dos avaliadores. Com muitos bolsinhos e compartimentos, ela deve agradar mais a quem gosta de organizar bem os equipamentos do que aos minimalistas. De modo geral, é uma mochila robusta e com materiais de qualidade, como zíperes e fitas resistentes, “mas a marca tem que se atentar mais ao conforto, design, litragem e formato do modelo”, concluiu um dos testadores. R$ 950

O VEREDITO: Útil como mochila auxiliar, é uma boa opção para escaladas e trekkings com pouco peso. 1.270 gramas;







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