O velejador Edison Gloeden está desaparecido desde o último domingo (15) após sair da sede náutica de um clube em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo o g1, o homem de 66 anos havia saído para testar o piloto automático recém instalado no veleiro “Sufoco”.
Equipes realizam buscas, mas até agora, não há sinal do velejador e nem de sua embarcação.
Denominado de “capitão experiente”, Edison saiu por volta das 14h30 e não avisou ninguém.
Buscas continuam
Na última quinta-feira (19), o comando do 8º Distrito Naval do Brasil, que atua na costa de São Paulo, informou ao g1 que quatro embarcações da Marinha estão dedicadas em encontrá-lo. O comando também ressaltou a participação da Força Aérea Brasileira, além do Corpo de Bombeiros.
Segundo a Marinha do Brasil, a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) tomou conhecimento sobre o desaparecimento de Edison Gloeden e o veleiro “Sufoco” na segunda-feira (16). A estrutura de Busca e Salvamento da CPSP e do Grupamento de Patrulha Naval do Sul Sudeste também foram acionados para as buscas.
Uma hipótese
De acordo com o navegador Herman Junior, criador do site Inavigate e administrador de grupos ‘Mayday’ em um aplicativo de mensagens, onde atualiza e ajuda marinheiros quando necessário, Edison estava com equipamentos de ótima qualidade e não fez contatos com o grupo. “Ele estaria a 120 milhas de distância da costa, muito além da laje de Santos”
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O navegador acredita que, se Edison manteve o veleiro no piloto automático e, se ele estava com tanque cheio, a embarcação seria capaz de navegar por até 30 horas. Partindo dessa hipótese, o veleiro poderia seguir por 120 milhas de distância da costa e ficado à deriva.
Herman está acompanhando as buscas por Edison de perto e contou que outros colegas marinheiros e pilotos de aeronaves de pequeno porte auxiliam nas buscas junto às autoridades, embora ainda não tenha tido sucesso.
A Marinha do Brasil ressalta que incentiva a participação da população e disponibiliza o telefone 185 para denúncias e emergências náuticas. Por meio de nota, a Polícia Civil informou ao g1 que não localizou qualquer boletim de ocorrência sobre o desaparecimento dele.