Para quem está cansado desse mundo, a Nasa talvez tenha uma solução.

A agência espacial está buscando quatro voluntários para passar um ano vivendo em Marte – ou pelo menos em uma réplica impressa em 3D do planeta vermelho. O isolamento é praticamente garantido.

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A empreitada no Centro Espacial Johnson, em Houston (EUA), faz parte do programa Chapea da Nasa, que é projetado para ajudar a desenvolver e avaliar os sistemas que serão usados pela primeira geração de astronautas a visitar Marte, em missões ambiciosamente planejadas para a década de 2030.

A agência diz que os voluntários viverão em um habitat de 158 metros quadrados chamado Mars Dune Alpha, que simulará os desafios de uma missão a Marte, “incluindo limitações de recursos, falhas de equipamentos, atrasos na comunicação e outros estressores ambientais”.

A equipe realizará caminhadas espaciais simuladas, operações robóticas, manutenção do habitat, exercícios e cultivo de plantas na reconstrução gerada por computador da superfície marciana.

Os selecionados serão compensados pelo tempo, embora a Nasa não especifique quanto. Os gerentes da missão estão focados em garantir a combinação certa de candidatos e insistem que qualquer pessoa que se candidatar deve ter um diploma universitário em engenharia, matemática, ciências biológicas, físicas ou da computação, e experiência subsequente nessas áreas, ou 1.000 horas como piloto.

Eles também devem ser saudáveis, não fumantes, cidadãos norte-americanos ou residentes permanentes com idade entre 30 a 55 anos.

“Os candidatos devem ter um forte desejo por aventuras únicas e gratificantes e interesse em contribuir para o trabalho da Nasa na preparação para a primeira jornada humana a Marte”, disse a agência. As inscrições se encerram em 2 de abril.

Após o treinamento, a equipe se tornará a segunda a viver no habitat a partir do início do próximo ano. Os quatro membros da missão Chapea 1 atualmente residentes estão programados para sair em agosto após uma expedição de 378 dias que começou no ano passado.

Fonte The Guardian







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