Turistas fogem às pressas após terremoto atingir famoso ponto turístico da Islândia

Por Redação

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Resort e spa Blue Lagoon abriga uma popular fonte termal nos arredores de Reykjavik. Foto: Reprodução / bluelagoon.com.

Dezenas de hóspedes tiveram que fugir às pressas do resort Blue Lagoon, nos arredores de Reykjavik, Islândia, depois que uma “sequência sísmica” de mais de 1.400 terremotos abalou a região na última semana.

Um canal de notícias local relatou que táxis apareceram em grande número para buscar os hóspedes, aterrorizados, depois que o primeiro terremoto de magnitude 4,8 sacudiu o spa na quarta-feira (8).

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Cerca de 800 terremotos de magnitude semelhante foram registrados na sequência. Bjarni Stefansson, um taxista local, descreveu uma cena caótica na Blue Lagoon, com 20 ou 30 táxis tentando acessar a entrada.

“Houve uma situação de pânico”, disse Stefansson à Associated Press. “As pessoas pensaram que uma erupção vulcânica estava prestes a acontecer.”

O site de notícias islandês Víkurfréttir informou que rochas e detritos caíram na estrada que levava ao hotel, mas que mais de 40 pessoas conseguiram deixar o resort de táxi.

A Blue Lagoon abriga uma popular fonte termal na qual turistas e entusiastas outdoor relaxam após corridas e passeios de bike cênicos pela paisagem vulcânica.

Horas depois que a equipe da Blue Lagoon decidiu fechar as portas do resort, o governo declarou estado de emergência, orientando a cidade de Grindavík e seus 3.300 residentes a evacuar.

O terremoto sugere que uma erupção vulcânica na região é iminente. “A Islândia não é estranha à atividade vulcânica, e houve três erupções na Península de Reykjanes nos últimos dois anos”, afirmou a administração da Blue Lagoon em um comunicado.

“As autoridades islandesas e as comunidades locais estão bem preparadas para tais eventos, e a Islândia possui uma das medidas de preparação vulcânica mais eficazes do mundo. Os geocientistas islandeses possuem vasta experiência em lidar com atividades vulcânicas.”

As estradas agora estão fechadas na Península de Reykjanes, e a polícia islandesa pede aos viajantes que respeitem os bloqueios. “Com base em modelos geofísicos da intrusão da dique, estima-se que a intrusão esteja se propagando lentamente para cima, com magma a uma profundidade de 800 metros abaixo da superfície”, afirmou o site de busca e resgate islandês SafeTravel.is. “A probabilidade de uma erupção vulcânica é alta e uma erupção pode ser possível em questão de dias.”

Na Islândia, em 2010, uma grande erupção do vulcão Eyjafjallajokull interrompeu o tráfego aéreo entre os Estados Unidos e a Europa por um período de oito dias. O vulcão lançou 250 milhões de metros cúbicos de cinzas vulcânicas, o que resultou no cancelamento de mais de 100 mil voos.

O resort Blue Lagoon reavaliará a perspectiva de reabertura nesta semana e anunciará uma decisão nesta quinta-feira, 16 de novembro.







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