Às portas do início da temporada de montanha, é oficializada a notícia de que a Serra Fina permanecerá fechada durante a temporada de montanha de 2021. Um incêndio de grandes proporções devastou diversas de suas encostas em 2020 e, desde então, sua visitação está proibida. A decisão foi tomada por donos de propriedades particulares que dão acesso às montanhas, montanhistas e operadores de turismo em um pacto pela Serra Fina.
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Com a proposta de permitir que a região se recupere mais rápido, Associação de Montanhismo e Proteção da Mantiqueira (AMPM), a Associação de Guias de Passa 4 (AGP4), a Rppn Pedra da Mina e a recém criada Associação dos Proprietários da Serra Fina optaram por manter a Serra Fina fechada até 2022. Há também a proposta de criar uma regulamentação de controle e uso público do território. A Serra Fina em sua totalidade não está dentro de nenhuma área restrita de proteção ambiental.
O veto é respaldado por decretos municipais de Passa Quatro, Itanhandu e Itamonte no estado de Minas Gerais e Queluz em São Paulo, municípios que circundam a Serra Fina. Quem for pego trilhando ou acampando lá pode por crime ambiental previsto na Lei 9605/98 que prevê pena de detenção, de seis meses a um ano, e multa.
Com fama de travessia mais difícil do Brasil, a Serra Fina é bastante procurada durante a temporada de montanha, principalmente em feriados prolongados, chegando a ter superpopulação e excesso de visitantes nos pontos de acampamento. Ela faz parte da Serra da Mantiqueira e tem alguns dos cumes mais altos montanhas do Brasil, como o Pico do Capim Amarelo (2491m), a Pedra da Mina (2.798m) e o Pico dos Três Estados (2.656m).
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