Queridinho entre os praticantes de musculação, o whey protein é um dos suplementos mais utilizados por quem busca hipertrofia muscular. É extraído do soro do leite, tornando-se uma fonte concentrada de proteínas de alto valor biológico, importante para atletas e praticantes de atividades físicas que buscam otimizar a recuperação e promover o ganho de massa muscular. Mas não é necessário treinar para tomar whey protein!
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Preciso treinar para tomar whey protein?
“Para entender melhor como funciona esse suplemento, basta ter em mente que ele é uma fonte de proteína. Portanto, qualquer pessoa que tenha carência desse nutriente na alimentação pode se beneficiar do produto, usando-o de maneira correta”, explica a nutricionista Fernanda Larralde, especialista em Nutrição Esportiva e Saúde da Mulher.
O whey pode trazer outros benefícios além dos voltados para o exercício físico. “O whey protein consumido em jejum pode ser um potente aliado. Estudos apontam que, o consumo de proteína pela manhã, reduz picos de insulina ao longo do dia, evitando aquela famosa vontade de comer várias vezes ao dia”, diz a especialista.
Essa proteína tem a capacidade de proporcionar maior saciedade, e com isso, o consumo de calorias pode diminuir. A junção desses fatores leva consequentemente ao emagrecimento. “Que fique claro que o whey protein não ajuda a emagrecer, mas o uso adequado desse suplemento pode inibir a sensação de fome fora de hora. Com uma boa alimentação diária, exercício físico, equilíbrio e constância esse resultado pode ser alcançado”, continua a nutricionista.
Como consumir whey protein
No mercado atual existem 3 tipos principais de whey com processos de filtragem e dosagem proteica diferentes. São eles: concentrado, isolado e hidrolisado.
O concentrado apresenta uma discreta redução na concentração de proteína e possui uma pequena quantidade de lactose e gorduras por porção. É a escolha ideal para quem busca uma opção mais econômica sem abrir mão da qualidade.
O isolado possui uma concentração de proteína superior a 90%, com baixos níveis de lactose e gordura por porção. É ideal para indivíduos que necessitam de um maior aporte proteico com menos carboidratos e pra quem tem intolerância leve à lactose.
Já o hidrolisado é processado para que as proteínas sejam quebradas em peptídeos menores, o que facilita e acelera a absorção. Recomendado para pessoas com digestão sensível ou intolerância moderada à lactose.
Para Fernanda, cada corpo é um corpo e precisa ser tratado de maneira individual para não sobrecarregar o organismo. “Excessos, de modo geral, seja por meio alimentação ou por meio de suplementação pode sobrecarregar um importante órgão do nosso corpo: o fígado. De maneira geral, os excessos são excretados pelo corpo, mas isso não descarta a possibilidade de problemas futuros que precisam ser acompanhados. Por isso, a prescrição individualizada é fundamental, bem como a realização de exames de sangue regulares.”
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