A queniana Ruth Chepngetich quebrou o recorde mundial feminino da maratona por quase dois minutos, no último domingo (13), na Maratona de Chicago (EUA), vencendo a prova com o tempo de 2h09min56s.
Chepngetich se tornou a primeira mulher a correr a maratona em menos de 2 horas e 10 minutos. A atleta de 30 anos quebrou o recorde anterior de 2h11min53s, estabelecido por Tigist Assefa, da Etiópia, na Maratona de Berlim de 2023.
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A corredora tem um histórico impressionante na Maratona de Chicago: ela também venceu a prova em 2021 e 2022, além de ter ficado em segundo lugar no ano passado. Sutume Asefa Kebede, da Etiópia, terminou em segundo lugar no domingo, com o tempo de 2h17min32s.
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“Me sinto muito bem. Estou orgulhosa de mim mesma e agradeço a Deus pela vitória e pelo recorde mundial”, declarou Chepngetich em depoimento à NBC Chicago após a corrida. “Este é um sonho que se tornou realidade. Lutei muito pensando no recorde mundial e o cumpri. Sou muito grata.”
A vitória rendeu o cheque de US$ 100 mil (R$ 561 mil), e ela ganhou mais US$ 50 mil (R$ 280 mil) por quebrar o recorde do percurso.
Compatriota de Chepngetich, John Korir, venceu a corrida masculina com o tempo de 2h02min44s, à frente de Huseydin Mohamed Esa, da Etiópia, que terminou em 2h04min39s.
Korir e Chepngetich correram em homenagem ao falecido Kelvin Kiptum, do Quênia, que quebrou o recorde mundial masculino na Maratona de Chicago de 2023.
“O recorde mundial voltou para o Quênia,” disse Chepngetich. “Dedico este recorde mundial a Kelvin Kiptum.”
Em fevereiro, o jovem Kiptum, de 24 anos, e seu treinador, Gervais Hakizimana, morreram em um acidente de carro. A polícia informou que Kiptum perdeu o controle do veículo antes de colidir com uma árvore perto de uma área de treinamento em Kaptagat, no Quênia.
Os organizadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Kiptum antes da corrida e ofereceram a quase 50 mil corredores um adesivo comemorativo para adicionar aos seus números de corrida.