Primeira superlua de 2021 acontece esta semana: como ver

Por Redação

superlua
Imagem Shutterstock

Esta semana o céu está agitado. A Lua vai entrar na fase cheia na noite de segunda para terça-feira (27) e também estará em seu perigeu, ou seja, o ponto de máxima aproximação com a Terra, a popular superlua.

Será um alinhamento triplo: de um lado da Terra, o Sol; do lado oposto, a Lua, mais próxima. É o que dá a impressão de que ela está mais brilhante. Ela estará em seu ápice às 0h33 desta terça. Ela estará mais próxima da Terra e ainda mais imponente: 14% maior do que nas outras noites e 30% mais brilhante.

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A órbita da Lua ao redor da Terra —assim como as dos planetas ao redor do Sol— não é um círculo perfeito, mas sim uma elipse (um círculo um pouco achatado). Por isso, ela se afasta e se aproxima de nosso planeta durante sua movimentação pelo universo. O ponto mais distante é chamado de apogeu; o mais próximo, perigeu. Esse fenômeno pois ocorre todos os meses, por conta do próprio ciclo lunar.

Quando o perigeu acontece na lua cheia, ela é chamada popularmente de superlua. O termo não é usado por astrônomos e, na verdade, a olho nu a diferença é o quase imperceptível.

A Lua cheia de abril é chamada de “rosa” por povos nativos norte-americanos, pois marca a chegada da primavera no Hemisfério Norte —no Sul, iniciamos o outono. Na prática, não há nenhum reflexo na cor da lua, que pode ter tons de amarelado, alaranjado ou até vermelho em função das condições atmosféricas do ponto do observador.

Como ver a superlua

A Lua cheia de 26 de abril nascerá logo após o pôr do sol, por volta das 18h – o horário exato em sua cidade pode ser consultado em apps ou sites de observação astronômica. No dia 27, ela nasce um pouco mais tarde, por volta de 18h30, e assim sucessivamente. O melhor horário para observar é a primeira hora após nascer, pois é quando a Lua acaba refletindo tons bonitos, e também a impressão de tamanho maior, por causa do efeito da refração atmosférica e aos referenciais terrestres. Conforme ela sobe no céu, volta a aparentar o tamanho “normal”.







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