Construída em área de preservação ambiental, mansão luxuosa de Clodovil em Ubatuba corre o risco de ser demolida.
O artigo 40 da Lei 9.605 prevê pena de reclusão, de um a cinco anos, para quem causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação. E é exatamente isso que tem dificultado a venda da mansão do estilista, apresentador e político Clodovil Hernandes, que faleceu em 2009 decorrente a um AVC.
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Preservação ambiental
A preservação ambiental serve, como o nome indica, para preservar áreas naturais que correm risco de perda de biodiversidade. Por isso áreas como esta quem que se situa a mansão do estilista Clodovil, não podem sofrer nenhum tipo de modificação, pois podem acabar prejudicando um ecossistema, bioma e até espécies que pertencem ali.
A mansão
Clodovil não possuía nenhum herdeiro e por isso a mansão que fica localizada em Ubatuba, está abandonada e caindo aos pedaços desde então. A casa possui 4.375 metros quadrado e um acesso limitado, que acaba impedindo que compradores em potencial possam visitar o loca.
A propriedade já foi a leilão duas vezes, com lances iniciais de R$ 1,5 milhão, mas por conta dos empecilhos, principalmente pela preservação ambiental do local, o valor caiu para R$ 750 mil.
Inclusive, em outro momento, um comprador acabou adquirindo a casa em um leilão, mas após receber maiores informações do local, acabou desistindo do negócio, pois como o imóvel está em área de preservação ambiental, ele não poderia fazer mudanças no local.
A história ainda não teve um desfecho completo, mas a mansão pode acabar sendo demolida, já que os interesses pela propriedade acabaram diminuindo por conta da restrição de mudanças no terreno, que fica em área de preservação ambiental de Ubatuba.