Pedal no Outubro Rosa alerta contra o câncer de mama e celebra Erika Sallum

Por Redação

Pedal Outubro Rosa

Dezenas de ciclistas – principalmente mulheres, mas também homens – participaram do Passeio Ciclístico Outubro Rosa Go Outside, que aconteceu no último sábado (23). O pedal neste Outubro Rosa foi uma parceria da Go Outside com o Instituto Protea e a Sommos DNA com o objetivo de unir as mulheres em torno da conscientização e prevenção à doença, celebrando o esporte. E, claro, de quebra, fazer uma homenagem à jornalista Erika Sallum, que nos deixou este ano, depois de uma luta de cinco anos contra o câncer. 

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“Esse evento em particular, de homenagem à Erika, foi importante por vários motivos. O primeiro, é claro, homenagear uma mulher que foi uma grande entusiasta do esporte, como atleta, mas que incentivava também as pessoas a pedalarem. E a Erika era uma mulher nova, saudável, esportiva, sem histórico familiar. São características que podem levar as mulheres à deixar para fazer os exames preventivos mais tarde, e é importante relembrar que nem sempre é assim”, acredita a jornalista e colaboradora da Go Outside Flavia Vitorino, que participou do pedal.

Numa vibe alegre mas decididamente carregada de emoção, o pedal teve a cor do Outubro Rosa, na camisa que foi distribuída para as participantes do evento, muitas pessoas que tiveram a vida impactada pelo câncer de mama. “Eu tenho uma relação especial com a Erika devido ao Caio Guatelli, o viúvo, ser um filho para mim”, conta Renata Falzoni, que é amiga do pai de Caio e o conhece desde criança.

“O evento de sábado somou dois fatores muito significativos. Um deles é a importância de nós mulheres nos cuidarmos, nos observarmos, nos juntarmos para tudo em especial quando a questão é tão séria quanto o câncer feminino. O outro é colocar à luz essa vertente tão importante do trabalho da Érika, que é o ciclismo enquanto ferramenta de inclusão”, acredita Falzoni. “Ainda que muitos entendam o ciclismo como excelente ferramenta para a saúde, para as questões climáticas, solução de mobilidade, são poucas as pessoas que entendem de fato, esse lado tão maravilhoso do pedalar que é a inclusão social. Érika bateu muito nessa tecla nos seus textos, em especial na coluna CicloCosmo, que o Caio Guatelli assumiu na sua falta, e esse evento foi mais um legado nessa questão”, diz. 

Justamente, o pedal atravessou a ciclovia do Rio Pinheiros, onde Erik desenvolvia uma série de projetos e acreditava no poder deste tipo de espaço público para unir pessoas de diferentes origens, interesses e objetivos. “Estavam todos lá, e isso foi visível pela diversidade de tipos de bicicletas que vimos desfilar pela Ciclovia do Rio Pinheiros naquele sábado ensolarado, especialmente iluminado para o Outubro Rosa, já que choveu muito na véspera e no dia seguinte, mas no dia do pedal, não”, diz Falzoni.

O pelotão teve apoio logístico do clube de ciclismo Fuga, café por conta do Amem Café e apoio da Sommos DNA para realização do evento, além de apoio institucional da administração da Ciclovia do Rio Pinheiros. 

 







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