O grande efeito da meditação no corpo (e no cérebro) pode ser resumido em uma palavra: “neuroplasticidade”. O termo pode assustar de início, mas é menos complexo do que parece.

Basicamente, as práticas formais ou informais de meditação, segundo estudos e pesquisas recentes, estimulam adaptações neurológicas, ou seja, mudanças benéficas no cérebro. Exames em atletas comprovam alterações no nível cerebral e o aumento no número de conexões, além de áreas específicas mais espessas, indicando maior atividade.

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Novas linhas de pesquisa estão apostando agora nos efeitos ligados aos telômeros, as estruturas que formam as extremidades dos nossos cromossomos. Há indícios de que a meditação previna os encurtamentos desses telômeros, um efeito capaz de retardar nosso envelhecimento biológico.

O que acontece no cérebro e no corpo durante a meditação:

Hipocampo

O que acontece:

Maior atividade e crescente número de conexões neurológicas.

E daí? A atuação positiva na região está ligada diretamente a melhoras na memória.

Sistema Imunológico   

O que acontece: Atua no combate aos radicais livres.

E daí? Liberados durante o esforço, sobretudo em atividades mais desgastantes, os radicais livres aceleram processos de envelhecimento. A meditação protege esse quadro, combatendo inflamações sistêmicas e proporcionando um cenário mais equilibrado ao organismo.

Córtex pré-frontal 

O que acontece: Aumenta de tamanho.

E daí? Considerada uma “área nobre” do cérebro, está ligada às funções de execução da mente como a tomada de decisão. Conforme envelhecemos, ela tende a diminuir – situação inibida pela meditação

Amígdala

O que acontece: Diminui de tamanho.

E daí? Considerada nosso “cérebro primitivo”, a amígdala tem sua atuação suavizada, o que traz avanços tanto na reatividade como na passividade, sempre que uma ou outra for acionada   

Circulação sanguínea e circulação batimentos cardíacos 

O que acontece: Melhoras na pressão arterial e no ritmo respiratório.

E daí? Além das contribuições óbvias para as práticas esportivas, pode-se associar esses benefícios com mais qualidade no sono e na recuperação de forma geral.







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