Escolha a sua entre as melhores mochilas semicargueiras 

A convite da Go Outside, uma equipe afiada de montanhistas testou durante meses mochilas para trekking.

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São mochilas semicargueiras, entre 35 e 60 litros, ideais para trekkings ou viagens de poucos dias. Muitas delas possuem uma sistema de ajuste para torná-las ainda menores. Além disso, algumas possuem sistema de hidratação, para facilitar a caminhada.

Confira as seis melhores mochilas para trekking de poucos dias testadas por nossos especialistas:

Deuter – Futura Pro 40

MELHOR PARA: Intermináveis caminhadas na trilha.

O TESTE: A semicargueira da Deuter é o melhor equipamento desta categoria porque, pelo visto, a tradicional marca alemã de mochilas se esforçou para aprimorar suas tecnologias. O sistema Aircomfort Sensic, por exemplo, é uma proposta de costado telado lançado ainda nos anos 1980, mas que foi remodelado recentemente para reduzir em 25% a sensação de suor. E esse costado só levou nota 10 de nossa equipe de experts. “É o melhor sistema de ventilação que eu já vi em uma mochila”, disse um testador. “Além da efi ciência térmica, tem ainda ampla regulagem de altura”, disse outro. As alças (VariFit) se ajustam automaticamente à largura dos ombros, e o costado é “inteligente”, ajudando a distribuir o peso da carga na barrigueira. A barrigueira tem sistema VariFlex, mais uma característica de ergonomia – uma tecnologia que faz com que a mochila, quando carregada, acompanhe o movimento dos quadris sem comprometer o equilíbrio. “Realmente a Futura fará toda a diferença para quem está pensando em travessias em terrenos difíceis, carregando em torno de 13 kg. A Deuter também caprichou nos bolsos externos. “É uma tradição da marca fazer mochilas cheias de compartimentos”, observou um expert. A Futura Pro tem um amplo bolso frontal elástico que dois montanhistas consideraram “inovador por ser espaçoso, seguro e de fácil acesso”. E quem ainda duvida que a Deuter consiga repensar os acessórios de suas mochilas, saiba que as alças para fixação de bastões de caminhada foram posicionadas um pouco mais acima: dessa forma, agora é possível apoiar a mochila no chão sem antes ter que soltar esses equipamentos. “Ela é confortável e completa”, resumiu um testador, que lembrou ainda que a Futura vem com capa de chuva e tem portachaves e sistema de hidratação compatível com reservatórios de até 3 litros.

O VEREDITO: A prova de que “resistência” e “leveza” podem ser qualidades de uma mesma mochila. 1,62 kg | R$1.194,90

Thule – Capstone 50L

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MELHOR PARA: Travessias de até dois dias.

O TESTE: A nova Capstone mantém a intenção de ser um equipamento extremamente leve e também versátil quanto à capacidade de carga. Além de a Thule fabricá-la em quatro versões (22, 32, 40 e 50 litros), a maior (que foi testada por nós este ano) tem efi cientes fi tas de compactação na base que podem servir também para transportar um isolante térmico. “Na fita lateral, você pode levar uma corda, caso a mochila já esteja cheia de equipos”, aprovou um testador que ficou admirado com os detalhes da mochila. “Todos os itens, como zíperes, tecidos, fitas e fechos, são feitos com materiais de primeiríssima e, portanto, são leves e resistentes.” O peso é uma preocupação constante da Thule, que conseguiu tirar 100 gramas do modelo sem ter que sacrificar características de ergonomia. O sistema Micro Adjust Suspension tem 28 posições e permite que a mesma mochila se adapte a diferentes tamanhos de torso. Ter a opção de carregar diversos acessórios na barrigueira, como celular, câmera, garrafa de água ou bastões de caminhada (tecnologia VersaClick), é defi nitivamente uma inovação que a Thule tem expandido para suas diferentes mochilas – e que tem agradado a todos os testadores por ser “algo útil e que realmente funciona”. A nova Capstone também tirou só nota 10 no quesito “sistema de abertura” porque o acesso ao compartimento principal em forma de “J”, que já fazia parte das cargueiras, foi fi nalmente incorporado pelas semicargueiras. “Você não precisa desmontar a mochila cada vez que quiser acessar sua bagagem, e isso é ótimo”, elogiou um atleta.

O VEREDITO: Inovadora, recomendada a pessoas exigentes e que não se importam em pagar um pouco mais por algo realmente de qualidade. 1,39 kg | R$ 1.199

Osprey – Kestrel 38

MELHOR PARA: Travessias em trilhas abertas.

O TESTE: A Osprey é sinônimo de “mochila confortável e confiável”, mas mesmo assim um testador chamou a atenção para o costado deste modelo. Segundo ele, apesar de ser “termicamente excelente”, com tecnologia Airscape de ventilação, fi cou “exagerado” na Kestrel. Dessa forma, apesar de contar com ajuste de altura, o costado pode fi car sensivelmente grande em pessoas de baixa estatura. “Entendo que a mochila seja fabricada em diferentes tamanhos, mas ainda assim isso gera uma limitação de uso. Provavelmente você não poderá emprestar sua mochila para a namorada”, disse um montanhista que considerou isso um ponto negativo. Por outro lado, a Osprey conseguiu chegar a uma “mochila intuitiva”, de fáceis ajustes: alças, fi ta peitoral e barrigueira só receberam notas 10 de nossos especialistas. “A barrigueira é confortável, fi rme e distribui bem o peso nos quadris”, elogiou um testador que defi niu seu design como “futurista”. Além disso, o espaçoso bolso frontal (elástico) e o sistema de hidratação acessível pela parte externa são inovações que deixaram o modelo ainda mais confortável e funcional. “E, exceto pelos bolsos externos, que não são tão resistentes ao contato com rocha e galhos, esta é uma mochila extremamente durável”, completou outro avaliador. (R$ 1.000)

O VEREDITO: Conforto (desde que você experimente antes) combinado com boas características funcionais. 1,42 kg | R$999,00

Columbia – Trail Pursuit 40L

MELHOR PARA: Ataques de um dia na montanha.

O TESTE: A atarracada Trail Pursuit é também técnica. Suas fitas laterais, por exemplo, pensadas para comprimir a carga e ajudar a equilibrar a bagagem, são longas o suficientes para servirem de racks – e você poder levar uma corda ou um isolante térmico. Outro indício: ela também tem porta-piqueta. O costado é confortável e com acolchoamento na medida, como constatou um testador, mas não possui nenhum ajuste. Por um lado, isso foi bom para deixar a mochila mais leve; por outro, ela pode não ser a melhor opção para pessoas muito altas ou baixas. Os bolsos na barrigueira e nas laterais foram bem elogiados, principalmente porque são espaçosos. “Além de serem bem dimensionados, não cedem quando você transporta uma garrafa de água grande e pesada”, disse um testador. Além de a semicargueira da Columbia ter passado no teste de resistência, o frame em alumínio a deixou leve. Isso, somado às tecnologias de conforto, como a Load Techlite (uma espuma especial aplicada no costado e nas alças para aliviar a pressão exercida pela mochila nesses pontos), a torna uma ótima opção para explorações de um dia. “Só faltou um porta-capacete”, opinou um atleta, que não subestimou a capacidade técnica da Trail Pursuit. Outro ponto que não agradou a todos foi o sistema de abertura do compartimento principal, que é vertical. Ao mesmo tempo que permite acessar todo o interior da mochila, parece deixar a bagagem vulnerável ao menor movimento de “descer o zíper”. “Mas seu desempenho geral é sensacional”, considerou um testador.

O VEREDITO: Mais técnica do que bonita. 1,36 kg | R$ 990

Quechua – Escape 50L

mochila trekking
Foto: Reprodução

MELHOR PARA: “O viajante organizado”, que não precisa ir tão carregado em um mochilão.

O TESTE: Um testador fi cou admirado com a estrutura interna desta Quechua. “Ela tem bolsos e divisórias realmente funcionais”, disse. Há bolsos telados perfeitos para objetos pequenos, uma fi ta elástica para manter as roupas presas, e o compartimento para sistema de hidratação está separado do resto da bagagem. O mesmo testador verifi cou também que suas aberturas são inovadoras. “Uma mochila que se transforma em uma prática mala de viagem”, defi niu. Para outro testador preocupado com performance, a Escape 50 também não deixa de entregar conforto – essencial para quem vai caminhar com a mochila nas costas por um bom tempo. “Seu costado é bem estruturado, acolchoado na medida e com boa ventilação e controle térmico”, enumerou. O sistema Easy Fit permite ajustá-lo a pessoas de qualquer tamanho. Um escalador comprovou que a Escape não preenche os requisitos técnicos necessários a uma mochila para o seu esporte. “Mesmo assim, nada que te impeça de encarar um trekking com ela.” Tem porta-bastão e capa de chuva integrada. E o fato de a tampa poder ser solta e transformada em uma mochila de ataque ou em uma bolsa é outro sinal de sua versatilidade.

O VEREDITO: Uma nova experiência para quem vai percorrer, por exemplo, o Caminho de Santiago. 2,26 kg | R$ 649,99

Treebo – Caravelas 45L

MELHOR PARA: Trilhas tranquilas no fim de semana.

O TESTE: Mesmo que tenha mais recursos que sua “prima” Mandirituba (a mochila cargueira da Treebo), como um costado confortável (sem regulagem de altura), alças ergonômicas, capa de chuva e porta-bastão, esta semicargueira ainda pode evoluir em aspectos básicos. “A barrigueira de uma mochila desse porte deve, obrigatoriamente, ser mais estruturada”, disse um testador. “E bolsos também são essenciais para levarmos coisas que devem estar sempre à mão”, completou. Mesmo assim, o tecido e as fi tas são de boa qualidade, assim como os fechos e zíperes. “São esses detalhes que a tornam uma mochila com excelente custobenefício”, opinou um expert. A Caravelas também possui detalhes técnicos interessantes para um modelo básico, como uma fita nas alças que é perfeita para carregar GPS. No entanto, segundo um escalador, não custaria muito para a marca melhorar, por exemplo, os bolsos laterais e o frontal. “São extremamente justos”, justifi cou. “E os bolsos laterais superiores não deveriam ‘competir’ com os inferiores: se você enche os compartimentos de cima, automaticamente inutiliza os de baixo”, explicou.

O VEREDITO: Serve bem para iniciantes. 1,44 kg | R$ 206,99







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