O governo britânico não exigirá mais que pessoas com o esquema vacinal contra a covid-19 completo se submetam a um teste ao chegarem na Inglaterra, anunciou nesta segunda-feira (24) o primeiro-ministro Boris Johnson.
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“O que fazemos para as viagens é mostrar que este país está aberto aos negócios, aberto aos viajantes”, afirmou Johnson, ao anunciar a decisão de que “as pessoas que chegarem não terão mais que realizar um teste (…) se estiverem duplamente vacinadas”.
Até agora, os viajantes totalmente vacinados tinham que reservar com antecedência um teste de covid-19 que era feito nos dois dias posteriores à sua chegada e se isolar por dez dias.
A mudança entrará em vigor a partir das 04h GMT (01h de Brasília) de sexta-feira, 11 de fevereiro, informou posteriormente o ministro dos Transportes, Grant Shapps, no Parlamento.
“É evidente para mim que agora os testes na fronteira para viajantes vacinados tenham perdido sua utilidade”, afirmou.
O Reino Unido também vai reconhecer os certificados de vacinação de 16 países adicionais, incluindo México e China, detalhou Shapps.
Os viajantes que não estiverem completamente vacinados não terão mais que se submeter a exame no oitavo dia, nem fazer quarentena. Embora tenham que testar negativo dois dias antes de entrar na Inglaterra e fazer um PCR nos dois dias anteriores à sua chegada.
Os encarregados das principais companhias aéreas que, como British Airways, EasyJet e Ryanair, tinham pedido ao governo que suspendesse as restrições a viagens internacionais pelo menos aos totalmente vacinados, aplaudiram a medida, que chega a tempo para as férias escolares de meados de fevereiro.
O Reino Unido, um dos países europeus mais castigados pela pandemia, com quase 154.000 mortos, registrou em dezembro um forte aumento de casos atribuídos à variante ômicron, mas que começou a recuar rapidamente em janeiro.
Aproveitando esta melhora, o primeiro-ministro anunciou na semana passada a suspensão das restrições restantes na Inglaterra. A partir de quinta-feira, as máscaras vão deixar de ser obrigatórias em ambientes externos, pois não serão mais exigidos passaportes sanitários para acessar locais noturnos e o trabalho remoto deixará de ser recomendado.