Com a baixa da umidade no Brasil, muitas regiões do país entraram em estado de alerta para incêndios. Em Presidente Prudente as queimadas atingiram proporções muito grandes, e acabaram atingindo vários pontos do município, em São Paulo. E mesmo após dois dias de trabalho para conter o fogo, o incêndio ainda está fora de controle.
+ Brasil tem baixa de umidade e riscos de incêndio aumentam esta semana
+ Incêndios florestais deixam pelo menos 3 mortos na Itália
+ Surfistas australianos protestam contra a indústria do petróleo
O incêndio chegou a ser controlado durante a tarde de ontem (19), mas hoje dois locais novos voltaram a pegar fogo nas últimas horas. A notícia foi confirmada pela Defesa Civil no município.
O fogo teve início na Mata do Furquim, entre as regiões leste e norte da cidade, e se alastraram por conta da estiagem, tempo seco e às altas temperaturas na região. Em alguns lugares, elas chegaram a mais de 5 m de altura.
Segundo o coordenador de defesa civil do município, Renato Gouvea, apenas depois que o controle for feito oficialmente será possível reconhecer a área com um drone para verificar a dimensão dos estragos ambientais, já que a temperatura ainda não permite o reconhecimento humano.
Em uma das reservas atingidas, aproximadamente 30 mil m² foram comprometidos. Não há registros de feridos.
“As vítimas foram os animais e os danos são ambientais. Foram encontradas aves, tatus e cobras mortas. Seguimos junto aos bombeiros, brigadas e servidores da prefeitura lutando para extinguir as chamas”, contou Gouvea.
A prefeitura de Presidente Prudente afirmou que cinco grandes focos de fogo iniciaram em reservas florestais, próximos ao Residencial Maré Mansa, do Parque Primavera, Rodovia Ângelo Rena e Alexandrina. O incêndio chegou a se aproximar do Residencial Moacyr Trentin, mas não houve queimadas.
De acordo com estudos preliminares, a administração de Presidente Prudente acreditam que o incêndio tenha se formado devido a queimadas de terreno, para limpeza, por parte dos próprios residentes da região. “Essa prática é criminosa e, além dos graves prejuízos à vegetação, também causa danos à saúde pública por conta da fumaça.”