A paralização dos trabalhadores do grupo ADP, que administra os aeroportos parisienses de Roissy-Charles-de-Gaulle e Orly, causou atrasos em muitos voos durante esta sexta-feira. A petição da greve partiu de três sindicatos e eles solicitaram que o protesto continue até segunda-feira, o que inclui o primeiro fim de semana de férias.
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A exigência é que retirem o plano de adequação dos contratos de trabalho, que prevê a redução ou supressão de bonificações. O que ocorrerá é que, caso os funcionários rejeitem o plano, eles podem ser demitidos.
Durante esta tarde, em Roissy os voos tinham atrasos de aproximadamente 45 minutos “em média em todos os terminais”, contou a administração da ADP em entrevista à AFP. Em Orly, há “um atraso de quinze minutos em média”, completou.
As negociações entre o grupo e os sindicatos foram retomados durante esta manhã “a pedido da diretoria”, indicou a empresa. “Veremos as propostas da administração. Isso está começando a esquentar”, comentou Laurent Garssine, secretário-geral do sindicato Unsa na ADP.
De acordo com um jornalista da AFP, os trabalhadores realizaram as paralizações durante a parte da manhã no Terminal 2E, impedindo que os viajantes acessassem os pontos de controle de fronteira, permanecendo assim até o início da tarde.
Os viajantes foram encaminhados para outros terminais, mas alguns acabaram perdendo o voo por falta de pessoal nos controles. Havia cerca de 500 manifestantes pelo local. Em Orly, 250 pessoas se manifestaram ao lado de fora e um pequeno grupo dentro, de acordo com a mesma fonte.