Se você não abre mão das proteínas de origem animal, saiba que os peixes e frutos do mar podem ser os maiores aliados de sua saúde — até mais do que frango e carnes vermelhas. Além disso, optar pelas proteínas aquáticas ao invés de outras carnes também favorece o meio ambiente.
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A teoria foi atestada por um novo estudo publicado no periódico “Communications Earth and Environment”. Nele, foram analisados os componentes nutricionais de diversos frutos do mar importados globalmente. A pesquisa avaliou, ainda, as emissões de carbono produzidas para obtê-los.
Na sequência, os resultados dos frutos do mar foram comparados aos das proteínas terrestres de carne bovina, suína e de frango. “O resultado é, de certa forma, algo que muitos de nós já entendemos: que a maioria dos frutos do mar disponíveis — seja da pesca de captura ou da aquicultura — são muito nutritivos em relação a outras fontes principais de proteína animal”, relatou Peter Tyedmers, coautor do estudo à “CBC”. Saiba mais com informações da “Slice”.
Resultados da pesquisa
Os resultados indicam que as proteínas aquáticas tiveram um desempenho médio global melhor do as outras proteínas de origem animal, em termos de densidade nutricional. Além disso, a emissão de gases de efeito estufa foi menor para obter-se frutos do mar do que para obter carnes bovina e suína para consumo.
Das três proteínas terrestres avaliadas no estudo, a carne de porco mediu um pouco abaixo da média dos frutos do mar quando se tratava de densidade nutricional. O frango, por sua vez, mostrou uma densidade nutricional muito menor do que os frutos do mar com o pior desempenho na pesquisa.
E embora a carne bovina tenha pontuado somente um pouco abaixo das pontuações médias de densidade nutricional das proteínas aquáticas, ela também mostrou emissões de gases de efeito estufa muito maiores do que qualquer um dos alimentos analisados.
Os melhores frutos do mar para sua saúde
Durante o estudo, níveis de vitaminas, ácidos graxos, proteínas, sódio e gordura saturada foram medidos, e os resultados mostraram que alguns frutos do mar “pontuam” melhor quando o assunto é densidade nutricional. Ostras e mexilhões de criação, salmão selvagem, arenque, anchova e cavalinha receberam a mais alta classificação seguindo os parâmetros da pesquisa, que também avaliou a emissão de carbono necessária para obtê-los. Em contrapartida, camarão, lagosta, lula e polvo apresentaram as emissões de carbono mais altas em toda a pesquisa. A pontuação nutricional mais baixa ficou por conta do peixe branco selvagem.
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