O treino cardio pode ser benéfico para a saúde a longo prazo, mas não é o melhor método para queimar gordura e construir músculos, de acordo com um novo estudo conduzido pela Universidade de Stanford.
Pesquisadores descobriram que aqueles que fizeram treinamento de força perderam mais gordura e tiveram melhor controle do açúcar no sangue do que aqueles que fizeram cardio ou uma combinação de ambos.
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A pesquisa examinou quase 200 pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2 que participaram de uma rotina de exercícios de nove meses, incluindo treinamento de força, cardio ou ambos.
Os resultados, publicados no último mês de outubro no jornal Diabetologia, mostraram que o grupo que realizou apenas exercícios de força teve melhores números em comparação com aqueles que utilizaram a esteira, elíptico ou a bicicleta ergométrica.
De acordo com os pesquisadores, o grupo do treinamento de força perdeu gordura, ganhou músculos e teve níveis de açúcar no sangue mais consistentes.
“No entanto, o cardio e o treinamento de força trabalham juntos para a longevidade, uma vez que é importante ter músculos e ossos fortes, além de pulmões e um coração que funcionam adequadamente”, diz a pesquisa.
Um treino de força pode não queimar tantas calorias quanto um treino cardio, mas como constrói tecido muscular – que requer mais energia para ser mantido – pode acabar queimando mais calorias no geral.
“O que realmente estamos buscando é músculos magros, que farão seu metabolismo funcionar um pouco mais rápido”, destacou a personal trainer Melissa Boyd ao Insider.
Ela também enfatizou que, apesar de equívocos comuns, o treinamento de força e a construção de músculos não fazem você ganhar peso – mesmo que o número na balança aumente. Esses exercícios podem deixá-lo mais magro e mais saudável, com uma aparência diferente.
“Acho que isso dá às pessoas uma ideia mais saudável de como o peso deve parecer quando veem seus corpos mais fortes e mais magros, mesmo que o peso possa aumentar”, destacou Boyd à publicação.
“Elas percebem que talvez esse número não seja algo pelo qual devem viver ou morrer, o que vejo muito acontecer, especialmente com as mulheres.”