Entre os dias 29 de janeiro a 10 de fevereiro, em Pipeline, no Havaí, começa a nova temporada do circuito mundial de surf. O surfista Filipe Toledo, que fez a melhor temporada de sua carreira no ano passado com a conquista do título mundial, estará de volta aos palcos da elite do surf e tem planos ambiciosos para o ano de 2023, com foco no bicampeonato mundial e vaga nas Olimpíadas de Paris em 2024.
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Filipinho conseguiu feitos impressionantes durante o ano de 2022 e se tornou o quarto brasileiro a ser campeão mundial de surf e conquistou o sexto título da “Brazilian Storm” nas últimas 8 temporadas. Além disso, foi campeão da etapa de Bells Beach, uma das mais clássicas do circuito mundial e se consagrou tetracampeão da etapa de Saquarema, no Rio de Janeiro, sendo carinhosamente apelidado de “Rei do Rio” pela torcida brasileira. Mas, mesmo após realizar o seu sonho de ser campeão mundial, o brasileiro não vai se dar por satisfeito e vem em busca de mais conquistas para o novo ano.
“Estou bastante focado no circuito mundial e o meu objetivo é o bicampeonato. Estou me preparando e me dedicando bastante para a nova temporada. Após o título, eu me sinto muito mais leve para competir, mas eu não vou deixar isso me atrapalhar, tenho que seguir com a mesma gana e vontade de vencer que sempre tive. Como as vagas para os Jogos Olímpicos serão decididas pelo ranking e pela colocação na WSL, tenho que focar todos os meus esforços para conseguir a minha vaga e realizar o meu sonho de disputar as Olimpíadas em 2024”, conta Filipinho.
O circuito mundial de 2023 vai classificar 18 surfistas para as Olimpíadas de Paris em 2024 – 10 homens e 08 mulheres, com limites de 02 vagas por país. Além disso, o calendário vai seguir o mesmo modelo e os mesmos destinos do ano anterior, com exceção da substituição da etapa de G-Land, na Indonésia, pela etapa do Surf Ranch, a piscina de ondas do surfista Kelly Slater, local na qual Filipinho foi campeão em 2021, ao bater Gabriel Medina na final. A WSL seguirá com o corte de surfistas no meio da temporada, com os 12 piores surfistas da tour tendo que disputar a permanência na elite do surf no Qualifying Series.