Fernando de Noronha zerou os casos de COVID-19 na sexta-feira (8). Todos os 28 infectados do arquipélago com o novo coronavírus tiveram cura clínica. Por meio de um boletim, a Administração de Fernando de Noronha informou que realizou a cura clínica dos dois casos restantes de COVID-19 na ilha. Todos os 28 pacientes contaminados pelo novo coronavírus no arquipélago estão recuperados, sendo 17 homens e 11 mulheres, entre 25 e 59 anos.

De acordo com o jornal Diário de Pernambuco, restam ainda quatro casos em investigação, aguardando exames laboratoriais.

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Um decreto do governo de Pernambuco, assinado no último dia 30, estendeu o período de quarentena em Fernando de Noronha para o dia 10 de maio. O arquipélago vive o regime de isolamento total desde o último dia 20 de abril. A circulação de pessoas nas vias públicas só é permitida nos seguintes casos de atendimento de necessidades essenciais e imediatas: aquisição de gêneros alimentícios; de remédios e produtos de higiene; obtenção de atendimento ou socorro médico; atividade de pesca; restrita a três pessoas por embarcação e condicionada autorização do administrador e realização de serviços bancários. Para isso, o morador deverá preencher um formulário com o motivo da saída.

“A partir de segunda-feira (11), seguiremos as regras de isolamento social que estão em vigor nas cidades do estado. Vamos publicar uma cartilha com informações de comportamento para a população. Haverá uma flexibilização, mas é preciso seguir as orientações”, disse o administrador da ilha, Guilherme Rocha.

Turismo em Fernando de Noronha

Os moradores estão proibidos de entrar na ilha desde o dia 5 de abril. A administração da ilha ainda não sabe quando essas pessoas podem retornar. O turismo em Fernando de Noronha está fechado desde o dia 21 de março e sem previsão para a volta dos visitantes.

O governo de Fernando de Noronha agora trabalha em um protocolo de flexibilização gradual das atividades na ilha. Em um primeiro momento, a reabertura será para os moradores que estão no arquipélago, com regras e recomendações. “O continente ainda está em uma situação muito perigosa. Daí a nossa preocupação em trabalhar de forma controlada para ver como vai ser o retorno dos moradores que estão no Recife, pelo risco de contaminação que estão vivendo”, afirmou o administrador do arquipélago em nota.

Com a suspensão das atividades turísticas e do comércio, principais atividades econômicas da ilha, muitos moradores ficaram sem nenhuma renda. A Administração, com o apoio do Governo do Estado e de algumas parcerias, adquiriu 2 mil cestas básicas para serem distribuídas com a população. Além disso foi criado o vale-gás, um crédito de 200 reais por mês para ajudar na compra de gás de cozinha, água mineral e gêneros alimentícios.







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