DIA DAS CRIANÇAS: filhos de aventureiros que já são pequenos multiatletas

Por Redação

Dia das Crianças
Graças ao pai, Sofia experimentou vários esportes, mas ama mesmo é skate

Como fazer seus filhos gostarem de esporte? Neste Dia das Crianças, conversamos com quatro pais e mães aventureiros que deram o caminho das pedras para transformar seus filhos em pequenos atletas. Confira!

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Nascido junto com a prova

“Pedro KTR” nasceu junto com a prova, organizada pelo pai, Tani

Para Tani Oreggia, proprietário da Kailash e pai de Pedro, 7 anos, é simples: o primeiro passo incentivar. “Pedro nasceu no dia da primeira KTR (prova de corrida de montanha promovida pela marca). Eu saí da Arena para o hospital, assisti o parto e depois voltei para a Arena para trabalhar até o último atleta chegar! Brincamos que ele é o Pedro KTR! Incentivamos o esporte desde criança, viajamos, treinamos, nos divertimos ao máximo em ambientes outdoor. Esporte, natureza, disciplina de treinos e curtição ao mesmo tempo. Tentamos passar isso para ele!  Minha mãe e minha família sempre me incentivaram a fazer todos os esportes! Tentamos fazer o mesmo com o Pedro!”

Dia das Crianças: Um pouco de tudo

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Shubi Guimarães é corredora de aventura e mãe do Tunico, 7 anos

Shubi Guimarães é corredora de aventura e mãe do Tunico, de 8 anos. Como multiatleta, não é difícil para ela oferecer variedade ao pequeno. “Criança tem que ter o hábito do esporte, não é só esperar que eles gostem. A gente tem que dar oportunidade e fazer com que eles criem hábito, por exemplo, praticando duas vezes na semana. No dia a dia da criança, a atividade física tem que estar incluída. Natação é o único que é obrigatório porque é questão de sobrevivência na vida. Fora isso, o importante é a gente dar bastante oportunidade. Judô, futebol, skate, levar para acampamento, que é uma superoportunidade de ter contato com várias coisas. Ele já foi até esquiar na neve. Acho que é importante a criança chegar na adolescência tendo experimentado várias coisas para um dia poder escolher, tendo um corpo bem desenvolvido. Para que eles fiquem empolgados e queiram fazer, eles têm que ver nosso encantamento com a coisa, seja esporte, natureza ou arte. E temos que dar o exemplo, né? Às vezes a gente tem que dar uma forçadinha, nem sempre a criança vai desligar o videogame sozinha e pedir para ir pedalar. Mas depois que sai e curte para caramba, ele fala ‘ainda bem que eu vim’.”

Precisa forçar um pouquinho

Desde bebê, Manu faz de tudo um pouco com o pai, Rafael Campos

O corredor de aventura Rafael Campos é pai da Manu, de 7 anos, e arrasta a pequena junto desde que ela era bebê. “Sempre tentei colocar a Manu de forma natural no mundo dos esportes. Corria com ela no carrinho de bebê, colocava ela na mochila para subir montanha, fiz provas carregando ela. Ela foi crescendo vendo essas atividades e esportes de forma natural, sem cobrança. É a referência que eu tive com meus pais, que nunca foram atletas, mas sempre me matricularam em vários esportes, no clube. Com a Manu, eu tento ser exemplo: levo, mostro, convido, faço junto. Ela gosta de fazer caminhadas. Às vezes ela não quer sair, mas dou uma forçadinha e ela acaba gostando. Já fizemos algumas corridas de aventura juntos, ela correndo e remando. A proposta sempre foi lúdica, como uma caça ao tesouro. Fizemos Adventure Camp, levou 4 horas; Hakka, 5 horas. Em provas eu levo batatinha chips, chocolate, e ela pode comer à vontade, coisas que não fazem parte do dia a dia dela. Já errei ao ser muito extremo, fiz uma prova de 50km carregando ela na Patagônia. Ela era bebezinha, tinha uns 3 anos, tava muito frio, ela chorou para caramba. Felizmente ela não pegou nenhum trauma. Outro dia levei ela num downhill na grama, ela ganhou muita velocidade, eu não consegui acompanhar e ela se esborrachou no chão. Falou que nunca mais ia querer pedalar, mas passou uns dias e estava de volta na bike. Minha esposa quando pode acompanha, acho que ver os pais juntos também incentiva.” 

Dia das crianças: esporte é relacionamento

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Graças ao pai, Sofia experimentou vários esportes, mas ama mesmo é skate

Quando nasce um filho, nasce um pai. No caso do designer Daniel Geyerhahn, o filho que ele foi aprendeu no exemplo do pai como introduzir o mundo à Sofia, hoje com 9 anos. “Meu pai me ensinou tantas coisas: me mostrou o mundo através do esporte. As montanhas, fazer trilhas, empinar pipa, conhecer o mar e mergulhar, catar conchinha, andar de bicicleta nas pistas de BMX que tinha na época. Eu tento fazer um pouco isso com a Sofia. A mesma coisa que meu pai me passou: mostrar o mundo para ela através do esporte. Hoje ela gosta muito de andar de skate e essa é a ferramenta que turbina o nosso relacionamento e que me dá uma possibilidade mais enriquecedora de ser pai. Esporte é a maior ferramenta de relacionamento que tem: ele é uma ferramenta de respeito, carinho e amor. Esporte te dá grandes amizades e grandes laços de família.”







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