No último mês de março, a ABEE (Associação Brasileira de Escalada Esportiva) divulgou o resultado do seu Censo da Escalada 2023 com um cenário pouco diverso.
De acordo com a pesquisa, cerca de 67% dos praticantes de escalada no Brasil são homens, a maioria deles brancos e residentes na regiões Sul e Sudeste do país.
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Isso mostra que há muito trabalho a ser feito para garantir mais diversidade na escalada, mas, compreender o tamanho da disparidade, é o primeiro passo para ações mais afirmativas e inclusivas.
Um dos projetos brasileiros que vêm tentando mudar esse cenário é o “De Escaladoras para Escaladoras”, criado pelas profissionais de saúde Gabriela Saliba e Giovanna Vicentini e que também conta com a participação da mestra em educação física Laura Valverde.
A proposta é um diálogo multi e interdisciplinar que aborda temas comuns à saúde das praticantes de escalada, e as nuances femininas são tratadas com embasamento científico e a experiência clinica das três profissionais.
O projeto é itinerante, e elas já tem data marcada para o próximo encontro feminino: 8 de junho, no ginásio de escalada Evolução, no Rio de Janeiro.
“O objetivo é contemplar os aspectos físicos e emocionais da escalada e da saúde feminina, trazendo um lugar de escuta e troca”, conta Gabriela Saliba, que é fisioterapeuta, doutoranda em Ciências da Reabilitação e montanhista desde 1993.
“O encontro terá roda de conversa a uma parte prática com exercícios de mobilidade articular, yoga, técnicas respiratórias e técnicas para melhorar a escalada das moças, claro”, destaca Saliba.
Para saber mais, acesse o perfil @gabriela_saliba_fisio no Instagram.
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