Costa Rica procura nômades digitais para aquecer economia

Costa Rica procura nômades digitais para aquecer economia
Foto: Reprodução

Se você está pensando em virar nômade digital ou está procurando lugares adequados para os profissionais aventureiros, a Costa Rica comunicou na quarta-feira uma lei para atrair estrangeiros que trabalham de forma remota, com o objetivo de impulsionar a economia do país em tempos de pandemia.

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Qualquer viajante que possua uma renda superior a 3 mil dólares por mês poderá ficar na Costa Rica por até um ano, e o visto pode ser estendido por um ano. A lei ainda assegura que, tanto a importação de equipamentos quanto a renda estarão livres de impostos. Se o nômade digital levar a família, a renda deverá ser de 5 mil dólares.

“Este é um projeto que facilita a permanência de pessoas de diferentes partes do mundo na Costa Rica trabalhando, e que isso atraia todos os investimentos e aportes que podem trazer”, comunicou o presidente Carlos Alvarado depois de promulgar a lei, que foi aprovada pelo Congresso.

“O nômade digital consome serviços, alimentação, faz compras, usa o transporte, contrata pessoas… Tudo isso gera mais empregos no país e tudo vem para gerar crescimento”, completou.

Segundo a Casa Presidencial, o foco da lei é auxiliar na competitividade do turismo, gerando estadias de longa duração pela Costa Rica e consequentemente elevar o consumo de recursos no país.

“A lei traz esperança de uma reativação econômica do turismo e do país em geral. A Costa Rica pode competir garantindo segurança jurídica a esse público-alvo e aproveitando as vantagens que temos como destino turístico”, disse o ministro do Turismo, Gustavo Segura.

O status migratório do estrangeiro que utilizar os benefícios da lei será o de não residente.







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