Muitas pessoas não sabem diferenciar os tipos de dor, e são levadas ao consultório para um diagnóstico mais preciso. A dor é, antes de tudo, um mecanismo de proteção.
Entretanto, às vezes ela pode persistir mesmo quando o problema parecesse resolvido. De forma geral, existem dois tipos de dor: aguda e crônica, sendo a principal diferença o tempo de evolução dos sintomas.
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A aguda possui um quadro com duração de até 30 dias; enquanto a crônica tem um panorama de apresentação de mais de três meses.
As dores agudas são dores consideradas de caráter fisiológico, e são mais como um sinal de alerta. Elas possuem uma duração limitada e costumam passar quando a sua causa é resolvida. Por exemplo, uma dor de cabeça após um dia estressante pode ser considerada uma dor aguda.
Já as dores crônicas não têm a finalidade de alertar que está havendo algo com o organismo, elas já são caracterizadas com uma patologia isolada, e costumam durar meses, podendo persistir mesmo após a cura das lesões causadoras.
A dor crônica pode ser debilitante e interferir significativamente na qualidade de vida de uma pessoa. Infelizmente, é uma condição muito comum que pode afetar qualquer pessoa, independentemente da idade ou estilo de vida.
Principais tipos de dor crônica que podem afetar as pessoas:
1. Lombar: é uma das formas mais comuns de dor crônica e pode ser causada por uma variedade de problemas nas costas.
2. Dor de cabeça crônica: incluindo enxaquecas e cefaleias tensão-tipo.
3. Fibromialgia: é uma condição que causa dor muscular generalizada e fadiga.
4. Neuralgia pós-herpética: é uma dor intensa e aguda que ocorre após o surto de herpes zóster.
5. Artrite: é uma condição inflamatória que afeta as articulações e pode causar dor e rigidez.
Muitas vezes as pessoas buscam soluções locais, como uma massagem para as costas ou remédios para tirar a dor, mas, como se trata de algo central, no sistema de alarme do cérebro, seria como chamar a polícia ou a ambulância toda vez que ele dispara à toa.
Existem medicamentos e até cirurgias que podem corrigir os mecanismos descompensados, mas o que mais funciona são as mudanças de estilo de vida.
Destaque para a prática de exercícios regulares e o cuidado com o sono e a mente. Não importa a causa da sua dor nas costas, o importante é encontrar uma solução que traga conforto e melhore sua qualidade de vida. Perceba os sinais do seu corpo, eles te mostrarão o caminho.
*BIANCA VILELA é autora do livro Respire, palestrante, mestre em fisiologia do exercício pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e produtora de conteúdo. Desenvolve programas de saúde em grandes empresas por todo o país há quase 20 anos. Na Go Outside fala sobre saúde no trabalho, produtividade e mudança de hábitos. Instagram: @biancavilelaoficial.